A secretaria de Saúde divulgou um novo boletim da dengue, o qual aponta que o índice de infestação está aumentando em vários pontos do município. Os casos também aumentaram, passando de 17, no dia 26 de fevereiro, para 86 casos positivos para dengue no momento. Há ainda um registro de Zika em janeiro e dois casos de Chikungunya, sendo um em janeiro e outro em fevereiro.
Entre os pontos que levantam preocupação está o Assentamento Jonas Pinheiro com índice de infestação de 16,06 para o Aedes aegypti. Já o Residencial São Francisco fechou em 13,04% no último levantamento; no Loteamento do Valo o índice foi de 10,34%; no Industrial Nova Prata o número chegou a 10,15% e no Fraternidade a 9,3%; todos índices de alto risco. Independente da área – urbana ou rural – o índice aceitável pelo Ministério de Saúde é de até 1%.
“Desde o início do ano vínhamos alertando para a necessidade da colaboração de todos para evitarmos o aumento no número de casos, precisamos interromper o ciclo de proliferação do mosquito”, alerta a coordenadora de Vigilância em saúde, Taynná Vacaro. “E para isso precisamos da colaboração de todos. Somos responsáveis por nossas casas, nossa cidade”, diz.
Além do aumento de casos e do índice larvário, outra preocupação é a quantidade de lixo encontrada nos quintais e relatada pela equipe de ACEs. São situações em que o acúmulo de lixo também esconde animais peçonhentos como cobras, ratos, aranhas, escorpiões, dentre outros.
“Nossa equipe orienta, pede que o morador elimine esses focos de lixo, mas há casos extremos, inclusive reincidentes em que precisamos comunicar o NIF (Núcleo Integrado de Fiscalização) para acompanhamento e multa”, detalha a coordenadora do departamento de Vigilância em Saúde Ambiental, Claudete Damasceno.