A secretaria de Saúde de Nova Mutum está com ações neste mês de cuidados com a saúde para o enfrentamento e a prevenção da hanseníase, que é infecciosa crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae. De 2014 até o ano passado, em Nova Mutum, foram diagnosticados um total de 322 casos. Durante esse período, foram identificados 901 contatos, dos quais 812 foram examinados e 222 pacientes foram curadas. Atualmente, 38 pacientes estão em tratamento.
A hanseníase é transmitida principalmente de pessoa para pessoa pelas vias respiratórias, embora o contágio seja relativamente baixo, pois a maioria das pessoas tem resistência natural à bactéria. A transmissão ocorre mais frequentemente em locais onde há convívio prolongado e íntimo com uma pessoa doente não tratada.
A hanseníase é uma doença que pode ser prevenida e tratada com sucesso quando diagnosticada precocemente. É fundamental que a população esteja atenta aos sintomas e busque atendimento médico imediato,” afirma a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Juliana Manfroi.
Os sintomas da hanseníase podem variar, dependendo do tipo da doença e da resposta imunológica do indivíduo. Por isso, a secretaria da Saúde orienta que, ao apresentar algum dos sintomas, a pessoa procure atendimento médico o mais rápido possível para evitar a evolução da enfermidade. A Hanseníase pode ser definida em dois tipos: paucibacilar (PB) e multibacilar (MB). A PB é recente no início, com até cinco lesões na pele e sem comprometimento neural, com tratamento de seis meses. A MB, em casos mais avançados, envolve mais lesões, maior risco de danos nervosos, é contagiosa e exige tratamento de até 12 meses.
Para a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Juliana Manfroi, quem já teve contato próximo e prolongado com alguém que teve hanseníase ou que apresente manchas e/ou nervos dos pés e das mãos com alteração de sensibilidade deve buscar uma avaliação clínica na unidade de saúde.
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