A Secretaria Municipal de Saúde divulgou, hoje, um comparativo dos primeiros trimestres dos três últimos anos dos índices da dengue. Em 2009, de 1º de janeiro a 30 de março, foram registradas 128 notificações, com 103 casos confirmados, sendo 2 de dengue hemorrágica; no mesmo período do ano passado, o número de notificações caiu para 54, com 32 confirmações, entre as quais, 2 de dengue com complicações; e, no primeiro trimestre deste ano, essa queda foi ainda maior: das 32 notificações, 9 foram confirmadas, 21 descartadas e 2 duas aguardam resultados.
Para a coordenadora de Vigilância Ambiental, Eliana Albano, embora a redução no número de casos possa ser comemorada, não deve, em contrapartida, implicar num relaxamento por parte da população. "O Poder Público trabalha o ano todo para que na época das chuvas a população não sofra com doença. Mas o cidadão também precisa manter-se vigilante quanto aos seus hábitos, para não correr o risco de ter um familiar ou amigo contaminado pelo mosquito", frisa. Segundo a coordenadora, é imprescindível que a população tenha sempre em mente que o mosquito é uma luta de todos. "A proliferação do aedes aegypti é sempre motivo de preocupação. Se falhar o Poder Público ou se falhar a atenção da população, a dengue volta a preocupar toda a comunidade", reitera.
Não é de hoje que as autoridades de saúde dizem que a prevenção é a forma mais eficaz de se evitar a dengue e combater os focos de acúmulo de água, locais que propiciam à criação do mosquito transmissor da doença. "Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros", orienta Eliana Albano.