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Nova Mutum: centro tem maior número de casos de dengue

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Levantamento feito pela Vigilância Ambiental da secretaria Municipal de Saúde aponta a concentração do maior número de casos de dengue no centro da cidade. Nos dois primeiros meses deste ano foram registradas 40 notificações de casos da doença, sendo que destes, 12 foram confirmados. “Das 8 notificações de pessoas residentes no centro, três foram confirmadas”, observa a responsável pelo setor, Marinês Uhde.

Depois do centro, os bairros Colina II e Parque do Sol são os que aparecem empatados em segundo lugar, com cinco notificações cada um. Já no item confirmação dos casos suspeitos, o Colina II teve duas ocorrências enquanto o Parque do Sol apenas uma. Do total de casos notificados, segundo a responsável pelo setor, 26 ainda aguardam resultado.

O trabalho de combate ao aedes aegypti – mosquito responsável pela transmissão da doença – é realizado todo ano, mas na estação da chuva precisa ser intensificado. Contudo, segundo Marinês Uhde, em Nova Mutum a população não vem dando a resposta esperada. “O Poder Público tem feito sua parte. Implementamos várias ações, desencadeando essa fase da campanha com uma reunião na Câmara, confeccionamos camisetas, realizamos blitz educativas e de conscientização, trabalhamos a prevenção nas escolas e estamos realizando uma série de mutirões em vários pontos da cidade”, esclarece.

Na avaliação da responsável pela Vigilância Ambiental, a concentração de casos da dengue no perímetro central da cidade pode ser atribuída ao fato de as pessoas não estarem em casa porque estão no trabalho ou na escola ou porque não recebem os agentes. De acordo com Marinês Uhde, não são raras, às vezes, nas quais os agentes são impedidos de fazer a vistoria. “Nos bairros as pessoas são mais receptivas”, reitera.

Em Nova Mutum pelo menos a incidência da doença não está associada à desinformação. Marinês conta que num dos casos de confirmação da doença, ao chegar ao local para investigar, os agentes perceberam que já havia sido feito o mutirão e mesmo assim havia vasilhame acumulando água no pátio. “A explicação do morador foi a seguinte: esqueci a lata na rua”, conta Marinês.

A cruzada contra a dengue é uma responsabilidade de toda a comunidade. As pessoas precisam ajudar o Poder Público a combater o mosquito. Para isso, basta, segundo Marinês, a adoção de hábitos simples como não jogar nas ruas nem deixar nos pátios a céu aberto, recipientes que possam acumular água, colocar areia ao invés de água no prato de plantas e flores, entre outras medidas.

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