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Municípios mato-grossenses apresentam baixa cobertura vacinal

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Os índices de cobertura vacinal registrados no ano passado em Mato Grosso estão abaixo do preconizado pelo Ministério da Saúde. De acordo com dados da Gerência de Vigilância em Doenças e Agravos Imunopreviníveis, da Secretaria de Estado de Saúde (SES), apenas 24 (17%) dos 141 municípios mato-grossenses atingiram cobertura adequada ou alta em todas as vacinas do calendário básico da criança. Um total de 47 municípios (33%) estão com média abaixo de 95% para três ou até seis vacinas. Entre os municípios que apresentaram os menores números estão Juscimeira, Torixoreú, Juara, Jauru, Figueirópolis D’Oeste e Comodoro.

Fazem parte do calendário básico as vacinas para BCG, Meningocócica Conjugada C, Penta, Pneumocócica, Pólio, Hepatite B, Pólio, Tetra Viral, Rotavírus, Febre Amarela e Tríplice Viral. A Pneumocócica e a Tríplice Viral estão entre as vacinas com menor cobertura no estado. A vacina Pneumocócica é aplicada em crianças menores de um ano e protege contra a bactéria pneumococo, causadora de meningites e pneumonias pneumocócicas. Já a Tríplice Viral é indicada para crianças entre 12 meses e um ano de idade, e imuniza contra sarampo, caxumba e rubéola.

A Secretaria de Estado de Saúde alerta a população para a importância das vacinas na proteção à saúde e prevenção de doenças imunopreveníveis, principalmente durante a infância. As vacinas de rotina estão disponíveis, gratuitamente, à população no Sistema Único de Saúde (SUS), em um dos 722 postos de saúde distribuídos no Estado.

Falta – o Ministério da Saúde, por meio da Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações, não tem atendido regularmente as demandas mensais de alguns imunobiológicos desde janeiro deste ano. Apenas 50% da média mensal tem sido repassada aos estados, com vacinas como BCG, Dupla Adulto, Tetra Viral, Febre Amarela, Raiva e HIB (Haemophilus influenzae tipo). Em Mato Grosso, a BCG, que protege contra a tuberculose, está com o estoque reduzido e pode faltar em alguns municípios.

De acordo com a Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde, foi realizado um remanejamento e orientação aos municípios para otimizar as doses, com o objetivo de que a população não fique sem atendimento. A previsão é de que até o final de março seja regularizada a situação da vacina BCG. Conforme nota emitida pelo Ministério da Saúde, as demais vacinas aguardam análise do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) para liberação.

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