Menos de 30% dos mato-grossenses sofrem de algum tipo de doença crônica. É o que aponta um estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), realizado com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), com dados de 2008. De acordo com o diagnóstico, 29,6% da população disseram sofrer do problema. Os mais informados foram hipertensão, doença de coluna ou dor nas costas, artrite ou reumatismo, seguidos de bronquite ou asma, depressão, doença de coração e diabetes.
Dos pouco mais de 29% pelo menos 17,9% dizem ser afetados por apenas uma doença. Outros 6,7% por duas e 5% dos pesquisados por três ou mais doenças. De acordo com IBGE, 70,4% disseram estar bem e não sofrer de nenhuma problema.
O estudo identificou que são as mulheres as maiores vítimas das doenças crônicas em Mato Grosso. O percentual é superior ao de homens: 16,4% para 13,2%, respectivamente. Entre as mulheres a faixa etária mais afetada é aquela que compreende dos 20 aos 39 anos, isto é, 4,9% do total. Para os homens a situação é inversa e quem mais procura atendimento médico têm entre 50 a 64 anos.
O levantamento sobre a saúde da população também demonstra que 6,4% das vítimas, independente do sexo, têm rendimento salarial de mais de 3 a 5 salários. Outros 6,3%, mais de 1 a 2 salários.