Pesquisa divulgada pelo instituto Trata Brasil, ontem, mostrou que Mato Grosso teve mais de 5,6 mil internações por doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado, no ano passado. A taxa de incidência é de 14,8 a cada 10 mil habitantes, a menor da região Centro-Oeste.
A maioria das enfermidades é por transmissão feco-oral (56%) ou por insetos vetores (43%). As doenças transmitidas por insetos como dengue têm relação com o saneamento porque o acúmulo de lixo favorece a proliferação desses animais. Além disso, doenças como diarreia, febre tifoide, cólera, hepatites A e E, amebíase, giardíase, esquistossomose e ascaridíase são frequentemente transmitidas por falta de saneamento básico e contato com fezes contaminadas.
O Brasil registrou mais de 344 mil internações e 11,5 mil óbitos, mas apesar do grande número absoluto – que representa quase 950 internações por dia – desde 2008, os registros têm caído, em média, 3,6% ao ano, de acordo com a Agência Brasil.
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