quinta-feira, 19/setembro/2024
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MT sedia novo programa para pesquisar doenças

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Representantes da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde (MS) apresentaram um projeto piloto a ser executado em Mato Grosso na área de Vigilância em Zoonoses. O projeto "Estratégia Nacional de Vigilância Integrada em Zoonoses" é uma iniciativa do Centro de Controle de Doenças e Prevenção (CDC), dos Estados Unidos, que buscou parceria com o Brasil. O secretário de Estado de Saúde, Augusto Amaral, recebeu hoje, o coordenador geral de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Wanderson Kleber de Oliveira, a representante do Centro de Controle de Doenças e Prevenção (CDC/USA/Atlanta), Suely Tiboi, o técnico do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Secretaria de Vigilância em Saúde do MS,  Matheus de Paula Cerroni, e a representante da Coordenação de Vigilância das Doenças Transmitidas por Vetores e Antropozoonoses do MS, Daniele Maria Pelissari, para a apresentação do projeto e resposta do aceite do Estado.

Segundo Wanderson Kleber de Oliveira a Secretaria de Vigilância em Saúde cumpre dentro dos seus protocolos, investir em pesquisa que dão respostas nas áreas de Vigilâncias numa possível antecipação de surgimento de pandemias de doenças que são transmitidas do animal para o homem. "O Brasil já tem outras parcerias com o CDC americano em áreas de pesquisa. Mato Grosso foi escolhido por vários fatores: características do ecossistema ( que abrange Cerrado, Pantanal e Floresta), capacidade técnica instalada tanto da parte física quanto de pessoal do estado (CIEVS), desenvolvimento econômico baseado no agronegócio, estado sub-sede da copa, por ter fronteira internacional além de entender da grande capacidade do estado no seu crescimento e desenvolvimento econômico.

Segundo Suely Tiboi o Centro americano buscou vários países de interesse para a pesquisa, o Brasil foi escolhido, e principalmente com visualização para Mato Grosso, por entendermos a necessidade de ter crescimento econômico importante na área de produção de alimentos, em harmonia com a saúde do homem e do animal e com o meio ambiente.

"De todas as doenças, 75% são de origem zoonótica (animal transmite para o homem), sendo nosso objetivo ter conhecimento sobre as doenças na sua detecção e nas respostas. No processo mundial vamos ter uma pesquisa pioneira, com atuação conjunta e que servirá de referência, no seu resultado final, não só para o Brasil, como para o mundo", afirmou Suely Tiboi.

O secretário de Estado de Saúde, Augusto Amaral, disse sim ao projeto e que vai articular com outras áreas de governo na participação da pesquisa envolvendo não só a Saúde do Estado como a pasta do Meio Ambiente, Agricultura, Instituto de Defesa Agropecuária (Indea/MT). "Mato Grosso sempre esteve aberto para os avanços nas várias áreas de pesquisa e tecnologia. Nesse sentido nos sentimos lisonjeados de podermos contribuir com o Ministério da Saúde e com as organizações que trabalham com a saúde no mundo na busca do conhecimento do comportamento das doenças e formas de transmissão, o que vai contribuir, e muito, nas ações de Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) no que tange à Vigilancia Ambiental e Epidemiológica. E para Mato Grosso que tem dentre suas linhas políticas o desenvolvimento sustentável o fator vigilância em Saúde será preponderante".

Matheus de Paula Cerroni, do CIEVS nacional, depois de ouvir o aceite do estado, disse que vai formalizar junto ao Ministério da Saúde o projeto para Mato Grosso sendo essa uma ação institucional. Ficou estabelecido na reunião, segundo Matheus de Paula, que haverá a primeira reunião oficial de trabalho na discussão do desenvolvimento da pesquisa, cujos critérios e metodologias vão ser criados em conjunto com as instituições envolvidas será em 25 e 26 de maio, em Brasília. E, em Mato Grosso, nos dias 9 e 10 de Junho.

 

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