Equipes técnicas do Ministério da Saúde e das Secretarias de Saúde de Mato Grosso e de Cuiabá e Várzea Grande preparam até sexta-feira (21) o Plano de Contingência da Dengue para prevenção e controle da doença, que tem por objetivo o fortalecimento e organização da Rede de Atenção à Saúde nas diferentes áreas e serviços, além da integração das ações, para evitar novas epidemias e ocorrências de óbitos.
As equipes estão reunidas desde segunda-feira (17) para discussão, estruturação e atualização do Plano de Contingência e Controle da Dengue do Estado para o ano de 2014. “O Ministério da Saúde têm diretrizes nacionais para a prevenção e controle da doença. O plano estadual segue essas diretrizes e incorpora fatores regionais, cabendo a cada esfera do governo executar suas ações. O Plano é uma orientação aos profissionais de saúde, gestores, comitês de mobilização e cidadãos, na redução da densidade vetorial, somadas às ações de vigilância, acompanhamento e assistência à saúde aos pacientes de dengue”, disse o superintendente de Vigilância em Saúde, Juliano Silva Melo.
Juliano explica ainda, que o plano prevê a promoção de ações articuladas, tanto no âmbito governamental quanto para a sociedade organizada, integradas a vigilância em saúde, vigilância laboratorial e atenção básica, agregadas às instâncias judiciárias para apoiar ações e questões ao saneamento ambiental. Assim, são definidos os papéis e trabalhos e responsabilidades de todas as áreas envolvidas para o controle do vetor no estado.
O plano de contingência da dengue do Estado auxiliará os municípios na organização de suas atividades de prevenção e controle, em períodos de baixa transmissão ou em situação epidêmica, contribuindo dessa forma para evitar a ocorrência de óbitos e para reduzir impactos de epidemias de dengue. O documento organiza, orienta, facilita, agiliza e uniformiza as ações necessárias coordenadas e integradas ao serviço do Sistema Único de Saúde (SUS).
As orientações contidas no Plano vão desde organizar as ações de controle da dengue, classificar riscos nos serviços de saúde, promover assistência adequada ao paciente, capacitar profissionais, aprimorar serviços da vigilância epidemiológica, garantindo notificação, investigação dos casos e monitoramento dos sorotipos virais sempre de maneira oportuna, além de definir estratégias para redução da força de transmissão da doença, por meio do controle do vetor e de seus criadouros, entre tantas outras ações de articulação nas diferentes áreas de serviços do SUS no enfrentamento da dengue.