O Ministério Público fará, na próxima sexta-feira, uma reunião para discutir medidas de caráter emergenciais que poderão ser adotadas com o intuito de amenizar os problemas enfrentados tanto no pronto-socorro de Cuiabá como no de Várzea Grande. Hoje, após discussão realizada com representantes de vários conselhos ligados à saúde, o procurador-geral de Justiça, Marcelo Ferra de Carvalho, explicou que a pretensão do Ministério Público é tentar solucionar os problemas mais urgentes verificados nas duas unidades de forma extrajudicial, mas não descartou a possibilidade de recorrer ao Judiciário, caso seja necessário.
O procurador-geral de Justiça disse ainda que as entidades se comprometeram em apresentar ao Ministério Público, na próxima reunião, um documento contendo as principais reclamações. "Acredito que vários problemas apontados já são objeto de inquéritos civis instaurados tanto na Promotoria de Defesa da Cidadania de Cuiabá quanto na de Várzea Grande. Temos a convicção de que todos os problemas não serão resolvidos de uma hora para outra, mas vamos verificar quais medidas emergenciais poderão ser adotadas", destacou Ferra.
Na sexta-feira, além dos representantes dos conselhos, também deverão participar da reunião o titular da Procuradoria de Justiça Especializada na Defesa da Cidadania, procurador de Justiça Edmilson da Costa Pereira, e os promotores de Justiça que atuam nesta área em Cuiabá e Várzea Grande, Alexandre de Matos Guedes e Rodrigo de Araújo Braga Arruda.
Diretores do conselhos Regional de Medicina de Mato Grosso, de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, de Farmácia, de Enfermagem, de Engenharia e Arquitetura também participaram. Cada entidade firmou o compromisso de apresentar ao MPE um relatório com os principais pontos críticos das unidades, na sexta.