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MP denuncia Estado por situação crítica do hospital regional de Rondonópolis

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O Ministério Público do Estado de Mato Grosso, através da promotora de justiça Ivonete Bernardes Oliveira Lopes, ingressou ação civil pública contra o Estado de Mato Grosso, visando a tutela jurisdicional para a correção das irregularidades existentes no Hospital Regional de Rondonópolis. O propósito é que a unidade hospitalar tenha um bom funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS), em relação ao atendimento básico, de média complexidade e da implantação do atendimento de alta complexidade no Município.

Nessa ação, a promotora de justiça atesta que, desde 2007, o Ministério Público vem tentando regularizar a situação caótica na qual se encontra o Hospital Regional, tendo, inclusive, ingressado em 2007 com uma outra ação civil pública contra o Estado, ainda em trâmite na 2ª Vara da Fazenda Pública de Rondonópolis, objetivando a adequação da estrutura física e de recursos humanos da referida unidade. Desde então, Ivonete Bernardes repassou ter havido muitas mudanças no hospital, mas que não foram suficientes, tendo em vista que, entre os atendimentos feitos na cidade, não estão pactuados os de alta complexidade.

Ivonete Bernardes acrescenta que, desde 2008, o Ministério Público vem angariando provas sobre a situação de caos que, conforme a promotora, novamente se instaurou no Hospital Regional, o que motivou o ajuizamento dessa nova ação civil pública contra o Estado, reivindicando principalmente a implantação do atendimento de alta complexidade. “Muitas pessoas que necessitam de atendimentos de alta complexidade em Rondonópolis acabam vindo a óbito por terem que aguardar muito tempo em filas de espera pelo atendimento em Cuiabá e, nem sempre, o agendamento ocorre em tempo hábil”, alertou.

A promotora de justiça argumenta que é necessário o aumento do número de leitos e de especialidades de serviços médicos, especialmente em neurologia, cardiologia e pediatria, bem como a aquisição de equipamentos para o bom funcionamento das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), visto que ela denuncia que pessoas, muitas vezes idosas, vêm sendo atendidas em macas instaladas nos corredores do Hospital Regional de Rondonópolis. “A situação se mostra absurda, chegando ao ponto de serem registrados boletins de ocorrência por médicos que atuam no Hospital Regional, tendo em vista que o hospital encontrava-se com ocupação máxima de leitos, informando que o mesmo não comportava mais nenhum atendimento”, finalizou.

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