Os profissionais da Saúde em Mato Grosso devem cruzar os braços, hoje, por melhores estruturas na saúde pública e contra a medida provisória 621/2013 referente ao programa Mais Médicos, que “trouxe” profissionais de diversos países para trabalhar em vários Estados. Às 19h tem assembleia geral das entidades médicas do Estado, na sede do sindicato, em Cuiabá.
Em Sinop, a adesão não foi confirmada. Ao Só Notícias, a presidente do sindicato, Elza Luiz de Queiroz, disse que a paralisação não é obrigatória e fica a critério dos profissionais.
Na sexta-feira (18), também está confirmada a paralisação do profissionais da rede pública e privada. A orientação do sindicato é para que ele façam passeatas pelas ruas da capital vestidos de preto, como forma de protesto. Além de distribuírem panfletos sobre as reivindicações. Às 19h haverá assembleia.
O presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Geraldo Ferreira, disse que a categoria deve se manter unidade e continuar na luta pela defesa das bandeira da entidade.
Em julho, conforme Só Notícias já informou, profissionais de Sorriso e Cuiabá aderiram a paralisação nas Unidades de Saúde e Sistema Único de Saúde (SUS), em função da contratação de médicos no exterior, sem os critérios de avaliação. Uma das críticas é quando a dificuldade de comunicação com pacientes, devido a falta de conhecimento da língua portuguesa, o que implica em riscos de diagnósticos equivocados.