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Médicos no Hospital Regional de Colíder criticam secretário de Saúde e ameaçam greve geral

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Os médicos do Hospital Regional preparam uma nota de repúdio ao secretário estadual de Saúde, Marco Bertúlio. De acordo com um dos representantes do Corpo Clínico, o secretário esteve no município na quarta e quinta-feiras da última semana  "se reuniu com os médicos, ouviu nossas demandas e se comprometeu a pagar os três meses atrasados. Já na quinta-feira, ele voltou à unidade acompanhado do promotor, do procurador, chamou até o delegado, dizendo que tinha menos médicos do que o necessário realizando o atendimento. Mas ele sabe que estamos atendendo somente urgência e emergência, não deixamos de atender, não houve nenhuma omissão, então não aceitamos esse tipo de comportamento”, revelou o médico, que prefere não ser identificado.

Segundo ele, depois desse episódio, o corpo clínico vai dar ao governo do Estado prazo de 30 dias para regularizar as pendências salariais ou o hospital vai ter as atividades 100% paralisadas. “E, enquanto não pagarem, nós vamos continuar em greve parcial, atendendo somente urgência e emergência”, garantiu.

O médico relata que, além dos quatro meses de salários atrasados, o hospital passa por outros problemas, como falta de medicamentos, gás e outros suprimentos. Cirurgias eletivas continuam suspensas. São cerca de 40 médicos em Colíder que estão sem receber. O hospital atende pacientes de 11 municípios da região em sistema de consórcio. O hospital está sob intervenção do Estado.

Não foi informado quando o governo pretende quitar os salários atrasados e o montante do débito.

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