Os médicos que trabalham no Hospital Estadual Metropolitano, em Várzea Grande, paralisaram, hoje, as atividades alegando que não recebem salários há quatro meses e que faltam medicamentos e materiais para cirurgias. Todas as cirurgias eletivas, como de ortopedia, bariátrica e geral, foram suspensas por tempo indeterminado. Somente os casos de urgência e emergência estão sendo atendidos.
Segundo um dos médicos, que prefere não se identificar, são cerca de 50 profissionais que aderiram ao movimento e cruzaram os braços e também relataram que a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) está com poucos pacientes por causa da interrupção de serviços médicos assistenciais, que coloca em risco a vida dos pacientes.
Os exames como tomografia e ultrassom não estão sendo realizados porque os funcionários deixaram de prestar os serviços por atrasos salariais. No último dia 4, os profissionais da saúde encaminharam documento ao diretor geral do Hospital Metropolitano informando todas as dificuldades e pedindo que fossem regularizados os salários atrasados, mas não tiveram resposta. Desta forma a alternativa encontrada pelo grupo foi paralisar o serviço.
A secretaria estadual de Saúde ainda não se pronunciou sobre o assunto.