Médicos de Cuiabá paralisaram as atividades, a partir de hoje. Conforme a presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed/MT), Elza Queiroz, não houve o cumprimento por parte do governo. “Não foram cumpridas as determinações feitas pelo Tribunal de Justiça em um acordo firmado há alguns meses”, afirma Elza.
Já na próxima quarta-feira (24), a categoria realiza uma mobilização para entrega das assinaturas dos profissionais da saúde, acerca de uma Lei de Iniciativa Popular contra as Organizações Sociais de Saúde (OSS) às 8h, na Assembleia Legislativa.
Entre as reclamações da categoria estão a sobrecarga de trabalho, atraso no pagamento da complementação salarial, falta de estrutura e segurança e ambientes precários para atender a população são denúncias feitas diariamente pelos profissionais ao Sindimed. “Relatos do caos na saúde são informados todos os dias. Já em relação à população, basta visitar uma unidade de saúde e conversar com os pacientes. Antes mesmo de cumprimentá-los, estes descrevem o sofrimento de necessitar do Sistema Único de Saúde (SUS)”.
No que se diz respeito ao serviço básico de saúde, que deve ser prestado em policlínicas e postos de saúde, Elza Queiroz afirma que este tem sido prejudicado devido ao déficit de médicos nas unidades. “Em todas as policlínicas de Cuiabá estão faltando médicos, há plantões em que não há profissionais”, afirmou a presidente.
Na tentativa de amenizar o problema, no último mês, foi realizado acordo entre o Sindicato, prefeitura de Cuiabá e Tribunal de Justiça de Mato Grosso. O documento tratava da contratação de novos profissionais para atuar junto às policlínicas.