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Médicos cobram mais recursos para saúde pública em Mato Grosso

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A presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed), Maria Cristina Pacheco da Costa Fortuna, participou ontem, de uma audiência pública realizada pela comissão de Saúde da Assembléia Legislativa, presidida pelo deputado Walace Guimarães (DEM).Para a presidente, o principal problema não é a falta, mas a forma de aplicação dos recursos disponíveis.

Em seu discurso criticou a sucessão de secretários à frente da pasta em um rodízio cada vez mais difícil. “Em nosso Estado, e principalmente na capital onde há maior número de usuários e a estrutura também é maior, a saúde é pautada conforme a sede pela reclamação por mais recursos. Pode ser que realmente mais recursos sejam necessários, e afinal com mais dinheiro sempre é possível fazer mais e melhor, quando as verbas são empregadas de forma adequada e honesta. Mas o certo é que as evidências de problemas gerados por má gestão, revelam que recursos não é o único problema na área”, criticou.

O sindicato considera que recursos insuficientes não é o principal problema a ser resolvido, mas que o dinheiro público investido na saúde pública deve ser gerido com eficiência e decência. “Não adianta investir em uma estrutura que só consome recursos sem mostrar os resultados que a população usuária deste serviço público espera, exige e tem direito constitucional de usufruir”, disparou.

A sindicalista disse que todos sabem que para os profissionais da saúde a situação é especialmente dramática. “O usuário, mal informado e muitas vezes manipulado por informações distorcidas, acredita que a responsabilidade por falta de vaga, falta de profissionais, equipamentos e remédios básicos é do profissional que o está atendendo”, afirmou.

A audiência definiu que representantes políticos e de instituições ligadas à saúde pública em Mato Grosso vão compor um fórum de debate e busca de melhoria da qualidade de prestação de serviço do Sistema. A principal meta do grupo será a ampliação dos recursos federais destinados ao Estado, o debate de uma política de longo prazo na área, que garanta a continuidade dos trabalhos, independente da troca de gestores.

A falta de continuidade dos serviços e programas em função da troca de gestores, além da burocracia do SUS e a falta de priorização da mão-de-obra foram os problemas mais citados. “É preciso assegurar que pelo menos 70% dos cargos da saúde sejam ocupados por técnicos”, disse um membro do Conselho de Educação Física.

Também participaram da audiência os deputados Sebastião Rezende (PR), Carlos Avalone (PSDB), José Domingos (DEM) e Chico Galindo (PTB); o secretário estadual adjunto de Saúde, Victor Rodrigues; os secretários de saúde Guilherme Malluf e Arilson Arruda, de Cuiabá e Várzea Grande, respectivamente; a vereadora Enelinda Scala (PT), além de representantes dos Conselhos Regionais de Medicina e Educação Física; do Sindicato dos Médicos (Sindmed) e de diversos hospitais públicos e particulares de Cuiabá, Várzea Grande, Sorriso e Alta Floresta.

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