O Ministério da Educação autorizou o programa de residência médica em saúde da família no município. Para que o edital, lançado no início do mês passado, fosse efetivado, a normativa deveria ser publicada, o que aconteceu nesta semana. No total, são 10 vagas e as inscrições encerram no dia 10 de março. O valor da bolsa paga pelo MEC é de R$ 2,9 mil, entretanto, a prefeitura vai oferecer mais R$ 5 mil para os selecionados. A jornada de trabalho é de 60 horas semanais.
O programa de residência médica funciona como uma pós-graduação para os profissionais. “Ele trabalha e estuda durante dois anos, ganha a bolsa e no final recebe o título de especialista, a princípio, em medicina da família. Com a definição da gestão do Hospital Regional (atualmente sob intervenção estadual), pretendemos abrir vagas para residentes nas áreas de clínica médica, pediatria e Unidade de Tratamento Intensiva (UTI)”, informou o coordenador do programa, Eduardo Augusto Dossa.
Segundo o coordenador, o programa deve melhorar o atendimento médico no município. “Isso qualifica muito a assistência, porque você tem mais profissionais atendendo. Acredito que vai aprovar, em razão de uma pressão do próprio ministério, que sugere a implantação da residência aos municípios com graduações em medicina”.
O Programa de Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade foi desenvolvido pela Comissão de Residência Médica da Secretaria Municipal de Saúde (Coreme) com apoio da Universidade Federal Mato Grosso (UFMT). Entre as unidades que podem receber residentes estão Botânico, Boa Esperança, Dr. Carlos Scholtão, Vitória Régia, Ibirapuera, Menino Jesus, Sebastião de Matos, União, Parque das Araras, Gente Feliz, além da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), Central de Especialidades Médicas (CEM), Serviço de Assistência Especializada (SAE) e Centro de Apoio Psicossocial (CAPS).