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Mauri e Mendes batem boca devido a corte de verbas na saúde para Cuiabá

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O secretário de Estado de Saúde, Mauri Rodrigues de Lima, e o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), protagonizaram um bate boca durante reunião, esta manhã, na Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM). A discussão girou em torno da redução nos repasses da área para Cuiabá, prevista na Lei 9.870, sancionada no final do ano passado.

Após o anúncio, feito por Rodrigues, de que Cuiabá receberia neste ano R$ 70 milhões, metade dos R$ 155 milhões pagos no ano passado, Mendes afirmou que não aceitaria o acordo. "O senhor está enrolando", teria dito, sendo aplaudido por prefeitos e representantes dos 15 consórcios municipais. O prefeito orientou o secretário de Saúde de Cuiabá, Kamil Fares, a não assinar o acordo e alegou que a redução criaria um caos no setor.

Diante da situação, Mauri retrucou, acusando a gestão municipal de ficar com a maior parte dos repasses estaduais e ter um sistema que não justifica tamanho investimento.

Antes da discussão, Mauri aos prefeitos e representantes de consórcios municipais de Saúde que até quinta-feira (28) os 50% do valor devido, relativo ao ano passado, serão repassados. O restante, conforme acertado em reunião realizada no último dia 15, será pago em parcelas ao longo deste ano.

O acordo havia sido sacramentado em reunião entre o governador Silval Barbosa (PMDB), o presidente da AMM, Valdecir Colle, o "Chiquinho do Posto" (PSD), e prefeitos representantes dos 15 consórcios de saúde. Na oportunidade, eles estabeleceram um prazo de 12 dias para a criação de um cronograma.

Ainda hoje, é esperado um acordo para a regularização dos débitos referentes aos três primeiros meses deste ano. Segundo o secretário, a intenção do Estado é, a partir de abril, efetuar os pagamentos aos municípios, mensal e regularmente.

Conforme Só Notícias já informou, a AMM aponta que o governo do Estado deve R$ 46 milhões, não incluindo as dívidas de Cuiabá e Várzea Grande. Este montante é destinado para ser investidos em hospitais regionais, saúde básica e nos consórcios intermunicipais.

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