O número é considerado baixo, segundo o Ministério da Saúde. Em Mato Grosso, a recusa das famílias está em 75%, isso quer dizer que quase a totalidade das famílias ainda rejeita a doação de órgãos de um parente com diagnóstico de morte encefálica. Com o objetivo de ampliar cada vez mais o número de doadores de órgãos no país, o órgão federal lançou, nesta semana, a campanha nacional de doação de órgãos no espaço Casa Brasil, no Rio de Janeiro.
Com o slogan “Viver é uma grande conquista. Ajude mais pessoas a serem vencedoras”, a campanha é estrelada por atletas transplantados em alusão aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. A divulgação marca o mês de comemoração do Dia Nacional da Doação de Órgãos (27 deste mês).
Embora o país tenha avançado muito nos últimos anos, a taxa de aceitação familiar foi de 56% nesse primeiro semestre. Em Mato Grosso, a recusa das famílias está em 75%, isso quer dizer que quase a totalidade das famílias ainda rejeita a doação de órgãos de um parente com diagnóstico de morte encefálica. Mesmo assim, o Brasil possui a menor taxa de recusa familiar entre os quatro maiores países transplantadores da América do Sul, como Argentina (49%), Uruguai (47%) e Chile (52%).
Atualmente, 89% dos transplantes de órgãos sólidos são realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), tornando o país referência mundial no campo dos transplantes e maior sistema público do mundo.