A Secretaria Estadual de Saúde registrou 19.985 casos entre 1º de janeiro até o último dia 20. No Boletim Epidemiológico da Dengue consta que houve aumento de 71,19% em relação ao mesmo período de 2014, quando foram 11.685 casos. Cinco mortes por dengue foram confirmados em Cuiabá, Matupá, Sapezal, Sorriso e Rondonópolis. Sete mortes ainda seguem sendo investigadas.
75 cidades apresentaram alta incidência de dengue, com números superiores a 300 casos por 100 mil habitantes. A incidência registrada é de 619 casos por 100 mil moradores. Sinop continua como o município com maior número de notificações, com 2.992 casos. Em Cuiabá, são 1.936 notificações. Várzea Grande e Rondonópolis também registraram números expressivos, com 1.432 e 1.294 casos, respectivamente.
A secretaria estadual recomenda às municipais que mantenham a rede atenta para o diagnóstico precoce da doença e o manejo correto para que os óbitos sejam evitados. Além disso, são realizadas atividades de vistoria, orientação e prevenção, principalmente nos municípios silenciosos e de maior incidência.
O mais recente boletim estadual mostra que foram registrados 255 casos suspeitos de Febre Chikungunya em Mato Grosso. Deste total, 181 estão sob investigação e 74 foram descartados nos municípios de Barra do Bugres, Campo Novo do Parecis, Cuiabá, Guaratã do Norte, Juína, Lucas do Rio Verde, Marcelândia, Nova Olímpia, Primavera do Leste, São Felix do Araguaia, Sorriso, Terra Nova do Norte, Várzea Grande, Rondonópolis. Até o momento, não foi confirmado nenhum caso de transmissão da doença em Mato Grosso. No entanto, no início do mês de março ocorreu o primeiro caso “importado” de Febre Chikungunya, no município de Cuiabá.
O Zika vírus (ZIKAV) é um arbovírus do gênero Flavivírus, que apresenta sintomas parecidos com o da Dengue e da Febre Chikungunya, como: dores nas articulações, dor de cabeça, febre, náuseas, diarreia e mal-estar. A fotofobia é uma das características diferenciais da doença, assim como manchas no corpo, principalmente nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, e conjuntivite sem secreção e coceira. Cento e trinta e duas amostras já foram enviadas para diagnóstico diferencial, mas ainda não foi confirmada a circulação do Zika vírus no estado.
A informação é da assessoria.