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Mato Grosso recebe remessa de cloroquina e profissionais trabalham em protocolo de uso, diz secretário

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: assessoria/arquivo)

Mato Grosso recebeu 3 mil comprimidos de cloroquina e hidroxicloroquina, que devem ser usados no tratamento de pacientes graves da Covid-19. “Confirmo o recebimento. Agora, existe protocolo extenso (para uso), não dá para explicar. É um documento bastante extenso, já editado pelo próprio Ministério da Saúde. Os nossos profissionais estarão trabalhando muito no entendimento dele para fazer protocolo uniforme para ser utilizado em todos os nossos hospitais”, disse, hoje, o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo.

O gestor também confirmou que o Ministério enviou uma remessa de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para uso dos profissionais no Estado. Segundo ele, a quantidade é insuficiente. “Aquilo que o Ministério mandou não chega a 20% da demanda. Para atender esta necessidade, estamos importando da China, tem fornecedor brasileiro e fizemos parceria com o Senai, que vai fabricar 1 milhão de máscaras. Temos doações de inúmeras instituições. Aquilo que recebemos do Ministério não é suficiente para atender uma semana de demanda”, afirmou Gilberto.

O secretário aproveitou a entrevista, concedida por meio de uma rede social, para explicar a diferença de tempo na divulgação dos resultados dos materiais analisados pelo Laboratório Central (Lacen). “Se um caso a ser analisado é de Cuiabá, logicamente que a velocidade será maior do que se for lá de Colniza. Depende da agilidade e capacidade do município em atender aos requisitos necessários na hora de colher a amostra. Além disso, há casos mais graves, que precisam, logicamente, de uma velocidade maior. Existem os casos indicados para exames, mas que os sintomas não são tão graves. Temos alguns critérios estabelecidos”.

Ao responder as perguntas dos jornalistas, Gilberto descartou a possibilidade de construção de hospitais de campanha, medida adotada em alguns estados brasileiros. “Não existe esta ideia. Para nós não seria útil. Há impossibilidade mercadológica para adquirir equipamentos. Um leito para atender as resolutividades do paciente da Covid precisa de respiradores, fonte de oxigênio, enfim, infraestrutura. Vamos buscar suprir a nossa necessidade. Além daquela instalada no governo do Estado e hospitais públicos contratualizados, vamos contratar leitos de unidades privadas”.

Figueiredo garantiu que o número de Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) é suficiente para o momento atual. “Não temos nenhum caso de paciente internado demandando por leito do sistema único. A maioria está internada em hospitais privados. O número que temos hoje é considerado bom. O Hospital Júlio Muller já está em condições de receber pacientes, o Santa Casa também. Estamos ampliando estes números com o Metropolitano. Também estamos em fase final para ampliar mais 100 leitos de UTI e 513 leitos clínicos nos hospitais regionais”.

Até o momento, conforme dados divulgados pela pasta de Saúde, Mato Grosso tem confirmados 25 casos de coronavírus. Desde segunda-feira (30), seguindo orientações do Ministério da Saúde, o Estado não divulga mais o número de casos suspeitos. Gilberto acredita que há uma subnotificação em Mato Grosso. “Toda subnotificação é ruim. É uma informação que precisa ter. Existe legislação que obriga a notificação. Agora, eu não posso estimar o que não é notificado. Estamos fazendo um esforço de convencimento dos hospitais públicos e privados para que façam a notificação. Por enquanto, tenho que acreditar no que é notificado”.

A previsão, conforme o gestor, é de que o número de casos tenha um aumento nas próximas semanas. “Temos uma previsão de que a situação deve se agravar a partir da segunda quinzena de abril e primeira semana de maio. Torcemos para que isso não aconteça. Eu sou um cara otimista, estou trabalhando para enfrentar o pior cenário. Não deixaremos de adotar todas as medidas necessárias”.

Dos 25 pacientes com Covid-19, oito estão hospitalizados – quatro em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e quatro em enfermaria. Cuiabá lidera o ranking com 18 casos confirmados. Na sequência aparece, Rondonópolis com 4 casos, Várzea Grande com 2. Outro é no Nortão, em Nova Monte Verde (467 km de Sinop). A média de idade dos confirmados é de 42 anos.

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