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Mato Grosso realiza 2º Workshop Nacional sobre Pesquisas Aplicadas em Hantavírus

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A Secretaria de Estado de Saúde, em parceria com a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde, e Representação da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil realizará de 26 a 29 de agosto, em Cuiabá, MT, o 2º Workshop Nacional sobre Pesquisas Aplicadas em Hantavírus (2º WNPAH). O 2º WNPAH contará, ainda, com a participação da Secretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos-MS.

O objetivo do evento é a troca de experiências científicas sobre hantavirose, Síndrome Cardiopulmonar por Hantavírus (SCPH), bem como construir diretrizes para aplicabilidade das pesquisas em desenvolvimento no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), sensibilizar pesquisadores e profissionais de saúde quanto à magnitude e transcendência da SCPH e estimular novas pesquisas aplicadas na área. Vinte trabalhos inéditos serão selecionados para apresentação durante o workshop, restrito a 60 participantes.

O 2º WNPAH visa conhecer o estado da arte das pesquisas inéditas ou em andamento no Brasil sobre hantavirose, síndrome cardiopulmonar por hantavírus (SCPH), bem como, construir diretrizes para aplicabilidade das pesquisas em desenvolvimento no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), sensibilizar pesquisadores e profissionais de saúde quanto à magnitude e transcendência da SCPH e estimular novas pesquisas aplicadas na área. O 2º WNPAH tem como público alvo pesquisadores doutores, coordenadores de pesquisas sobre hantavirose SCPH, inéditas ou em desenvolvimento, preferencialmente, com potencial de aplicabilidade em serviço. O evento será restrito a um número limitado de pesquisas ou trabalhos, assim como de convidados debatedores e de palestrantes.

Mato Grosso é o terceiro Estado do país com maior incidência de hantavirose. A hantavirose, antropozoonose, causada por vírus da família Bunyaviridae, é considerada protótipo de doença emergente, pois só recentemente, em 1993, foi detectada no Brasil. É uma doença que possui alta letalidade: cerca de 45%. Desde 1993 a 2007 foram registrados 983 casos de hantavirose no país, sendo que 384 dos casos tiveram evolução para óbitos.

A doença é transmitida pelas vias aéreas e seus sintomas são: na fase inicial, febre, mialgias, cefaléia, dor lombar, dor abdominal e sintomas gastrointestinais; e na fase cardiopulmonar, febre, dispnéia, taquipnéia, taquicardia, tosse seca, hipotensão, edema pulmonar não cardiogênico, com o paciente evoluindo para insuficiência respiratória aguda e choque circulatório.

PROGRAMAÇÃO – o Workshop terá abertura às 19h30 da terça-feira (26/08), com a presença do Governador Blairo Maggi e representantes da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS), da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnologia. Às 20h será proferida a primeira do encontro com o tema “Desarrolo de capacidad e investigación em enfermedades transmisibles”, seguida do lançamento do livro “Guia Sobre Roedores do Brasil “, de Albino Belotto.

No dia seguinte (quarta-feira, 27), as sessões começam às 8h30 com uma conferência que abordará o tema” Perspectiva de transmisión de hantavirus em humanos y roedores “e seguirá todo o dia com palestras técnicas sobre Virologia, Diagnóstico Laboratorial, Clínica Médica e Tratamento. Na quinta-feira, as sessões começam às 8h30 e todas as palestram focam na área de Epidemiologia e Vigilância em Saúde. Sexta-feira, será o último dia do Workshop que começa às 8h da manhã com palestra sob o tema “Síndrome Pulmonar e Cardiovascular e a regulação imune, Uma proposta de pesquisa com células Tregs”. A seguir, a partir das 8h30, “Informação e Educação em Saúde, Instrumentos de Combate a Hantavirose em Campo Novo do Parecis/MT” entrará no resultado das ações da Saúde do Estado no enfrentamento à Hantavirose. A parte da tarde do dia ficará dedicada ao seminário de avaliação do encontro e de outras pesquisas financiadas pela SCTIE/MS e CNPQ como o Vírus da Febre do Nilo Ocidental, o Sarampo na era da erradicação, a epidemiologia Molecular do Vírus da Hepatite C, dentre outras.

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