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Mato Grosso já recebeu mais de 3 mil comprimidos de cloroquina que poderão ser usados em casos graves do Coronavírus

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Só Notícias/Cleber Romero (fotos: assessoria)

O secretário estadual de Saúde Gilberto Figueiredo confirmou, há pouco, em entrevista coletiva pela internet, que Mato Grosso já recebeu do Ministério da Saúde 3 mil comprimidos de cloroquina que poderão ser usados para tratamento de casos graves do Coronavírus (Covid-19). “Não posso assegurar que são eficientes (no tratamento). O protocolo está estabelecido pelo Ministério da Saúde, mas é uma decisão de médico. Quem prescreve o remédio é o médico. O Estado recebeu 3 mil comprimidos de cloroquina, estará encaminhado aos hospitais de referência no tratamento de pacientes com Coronavírus. Creio que em breve poderemos fazer uma estatística de quantos pacientes estão sendo tratados com esse medicamento”.

O Ministério da Saúde começou a distribuir a cloroquina para os Estados, no dia 24 passado, com lote de 3,4 milhões de unidades dos medicamentos para usar em pacientes com formas graves da Covid-19. Por ser uma doença nova, ainda não há evidências científicas suficientes que comprovem a eficácia do medicamento para casos de coronavírus. No entanto, há estudos promissores que demonstram o benefício do uso em pacientes graves.

Mato Grosso, de acordo com balanço deste domingo, está com 60 casos confirmados e houve uma morte.

O protocolo prevê cinco dias de tratamento e é indicado apenas para pacientes hospitalizados. De acordo com a nota técnica, a cloroquina e hidroxicloroquina podem complementar os outros suportes utilizados no tratamento do paciente no Brasil, como assistência ventilatória e medicações para os sintomas, como febre e mal-estar. Tanto a cloroquina e a hidroxicloroquina não são indicadas para prevenir a doença e nem tratar casos leves.

Medicamentos dessa classe terapêutica já são disponibilizados no SUS para tratamentos de outras doenças, como a malária, lúpus e artrite reumatóide. Até o momento, o Ministério da Saúde esclarece que não há nenhum medicamento, substância, vitamina, alimento específico ou vacina que possa prevenir a infecção pelo coronavírus.

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