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Mato Grosso: 3 mil pacientes estão em tratamento de obesidade mórbida

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Em funcionamento desde agosto de 2004, o ambulatório da obesidade possui, em seus registros, uma média de três mil pacientes em tratamento. Cerca de 70 pessoas são atendidas por dia, chegando a 1.400 por mês. “Desses pacientes em tratamento o abandono ao está em torno de 20%. Mais de 80% continuam o tratamento”, disse o médico Marcelo Maia.

Para ser atendido, o usuário deve passar por uma unidade básica de saúde onde será avaliado por um profissional médico. Detectada a necessidade de um tratamento especializado, após a realização de exames específicos, será encaminhado para a Central Estadual de Regulação, que agendará um endocrinologista.

De acordo com o Marcelo Maia, o usuário que dá início ao tratamento é acompanhado por uma equipe multidisciplinar composta por endocrinologistas, nutricionistas, psiquiatras, psicólogos, enfermeiros e assistentes sociais. “O objetivo é proporcionar a reeducação alimentar e mudanças de estilo de vida, medidas estas que visam proporcionar a melhoria das condições de saúde e a redução do peso corporal da pessoa obesa”, comentou o médico.

O tratamento em si é feito de forma clínica, medicamentosa e em alguns casos, cirúrgica. O médico endocrinologista explica que a base é a reeducação alimentar, ou seja, principalmente mudanças de hábitos. Para alguns pacientes é recomendado o uso de medicamente para ajudar na questão da ansiedade e redução do apetite. “É bom ressaltar que os medicamentos são todos fornecidos pela rede de saúde, mas só são fornecidos aos pacientes em tratamento no ambulatório”, destacou ele. “A nossa metodologia é trabalhar com a pessoa obesa de forma tranqüila e utilizarmos de todos os recursos disponíveis evitando ao máximo a cirurgia. O paciente quando bem orientado e aplicado consegue emagrecer e ter qualidade de vida”.

Marcelo Maia ressalta ainda que a cirurgia bariátrica só é recomendada para pacientes com Índice de Massa Corpórea (IMC) acima de 35kg/m2, quando estiver relacionado a doenças associadas a obesidade como diabetes ou doenças cardiovasculares ou acima de 40kg/m2 sem co-morbidades.

O médico ressaltou que no início dos atendimentos realizados pelo ambulatório existia uma fila de espera de mais de 250 pessoas para fazer a cirurgia, naquela época a maioria dos pacientes, cerca de 90%, chegavam com a idéia fixa para a cirurgia. Segundo o endocrinologista, hoje a maioria dos pacientes fazem a opção pela reeducação alimentar e mudança de hábitos. “São poucos os pacientes que fazem a cirurgia”.

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