A maior parcela da população de Mato Grosso – 77,1%, está “bem” ou “muito bem” de saúde. A constatação é de um estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), realizado com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), com dados de 2008. Somente 3,2% responderam que a saúde está “ruim” ou “muito ruim”.
O órgão aponta também de 19,7% da população consideraram seu estado como “regular”. De acordo com o IBGE, 79,9% dos entrevistados têm domicílio localizado na área urbana e outros 20,1% na rural. A saúde nas cidades é considerada melhor. 62,7% dos que vivem nelas disseram estar “muito bem” ou “bem”. No campo, 14,5%.
Em Mato Grosso, 51% dos entrevistados foram homens, sendo a maioria (16,6%) com idades entre 20 a 39 anos. Os melhores índices da saúde também estão ligados a esta faixa. Dos 40,5% que responderam estar “bem” ou “muito bem”, 14% têm entre 20 a 39 anos. Pouco mais de 1,2% do total de entrevistados disseram a saúde estar “ruim” ou “muito ruim”.
Quanto às mulheres, 49% foram ouvidas. O IBGE mostrou que 16,4% possuem entre 20 a 39 anos. Ao todo, 36,7% das pesquisadas disseram ter a saúde “boa” ou “muito boa” sendo que deste percentual 12,8% compõem a faixa de idade dos 20 a 39 anos. No grupo feminino 2% auto avaliaram-se estados “ruim” e “muito ruim”.
O estudo também evidenciou que a idade influencia na percepção do bem-estar. Isto quer dizer que à medida que os anos avançam o percentual de pessoas que se consideram bem de saúde diminui, independente do sexo.
A situação socioeconômica também foi levada em conta. As classes com maior rendimento financeiro apresentaram os melhores índices da saúde. Do total de entrevistados, 21,8% ganham entre 3 a 5 salários mínimos. Neste grupo, 16,7% avaliaram a saúde como “boa” ou “muito boa”. Outros 21% recebem mais de 1 a 2 salários.