O boletim epidemiológico apresentado ministério da Saúde apontou que em Mato Grosso houve aumento de 703% nos casos de febe chikungunya, transmitidos pelo mosquito Aedes Aegypti. Mas em Lucas do Rio Verde, nos primeiros três meses do ano, está havendo queda e houve nove notificações com apenas um caso confirmado. Mas a enfermeira da vigilância sanitária epidemiológica, Keli Paludo, alertou que "nossa situação não é confortável, pois não estamos livres de uma epidemia da doença. Se tivermos o vírus aqui, teremos uma população mais suscetível. Por isso, é necessário o cuidado redobrado tanto das equipes da saúde quanto da população” explicou ela.
Em todo o Estado, já foram 4.515 notificações. No período analisado, os números saltaram de 652 registros para 4.515 casos.
A assessoria acrescenta que, assim como a dengue, é fundamental que as pessoas reforcem as medidas de eliminação dos criadouros de mosquitos nas suas casas e na vizinhança. Água parada nas calhas, pneus, vasos e garrafas, podem virar criadouro, uma vez que a fêmea deposita os ovos e depois os distribui por diversos outros locais. A rápida reprodução, que leva aproximadamente uma semana, colabora para o aumento no número de casos. Mas medidas simples ajudam a eliminar os criadouros de mosquitos.