quarta-feira, 18/setembro/2024
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Lucas do Rio Verde registra 30 notificações de ocorrências com escorpiões; secretaria alerta

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Redação Só Notícias (foto: Agência Brasil/arquivo)

A secretaria municipal de Saúde de Lucas do Rio Verde emitiu uma nota de recomendação para os cuidados com incidentes envolvendo animais peçonhentos. Segundo a pasta, apenas em 2023, já foram mais de 50 notificações, sendo 30 por escorpiões, 9 serpentes, 5 aranhas, 6 lacraias e 2 não identificados.

De acordo com a secretaria, esse período do ano acaba sendo mais propício aos acidentes causados por animais peçonhentos, porém, as ocorrências também podem acontecer em qualquer época do ano. As ocorrências podem ser com cobras, escorpiões, aranhas, lagartas, lacraias, abelhas e vespas, que se abrigam tanto em áreas urbanas quanto rurais, podendo ser encontrados nas proximidades das casas, jardins e parques.

“Diferente dos animais venenosos, os peçonhentos são aqueles que possuem glândulas de veneno e que se comunicam com dentes, ferrões ou aguilhões – que são as estruturas por onde o veneno é injetado no corpo do indivíduo. O veneno também pode ter efeitos externos, causando reações como vermelhidão, irritação local, bolhas e coceira, além de efeitos internos quando há ocorrência de envenenamento e choque anafilático”, informou a secretaria.

Os soros indicados para o tratamento dos acidentes são específicos para cada tipo de animal e são aplicados em unidades hospitalares. Por isso a orientação da secretaria é procurar o Pronto Atendimento Municipal para avaliação correta do tratamento adequado ao paciente.

“Em caso se acidente, a orientação é não fazer torniquete ou garrote no local picado, além de não poder furar, cortar, queimar, espremer, fazer sucção ou aplicar qualquer tipo de substância sobre o local da picada e nem fazer curativos que fechem o local, pois isso pode favorecer a ocorrência de infecções. Mantenha a vítima calma e leve-a ao atendimento médico o mais breve possível”, orienta a supervisora de Vigilância em Saúde, Cláudia Regina Engelmann.

A pasta ressaltou ainda que captura do animal só deve ser feita com segurança, utilizando uma pinça longa ou algo semelhante e colocá-lo num pote com tampa. Caso contrário, o morador deve ligar para o Corpo de Bombeiros ou Vigilância Ambiental.

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