A Secretaria de Saúde de Lucas do Rio Verde voltou a manifestar, esta semana, preocupação com a leishmaniose. A doença pode atingir tanto seres humanos quanto animais, principalmente os cães. Conforme a veterinária responsável pela Vigilância Sanitária do município, Silvia Crause, somente no ano passado, foram detectados no município quatro casos positivos.
“Nós temos uma meta da leishmaniose visceral, que é de coletar 100 amostras por ano, através da sorologia canina. Dessas amostras, nós tivemos quatro cães positivo, que tiveram que ser sacrificados. Um dos casos ocorreu no entorno da cidade e os outros três, na região dos macucos”, informou.
Conforme a médica veterinária, não existe cura da doença em animais. “Não existe tratamento para a leishmaniose tegumentar, nem para a visceral. Quando infectados, o Ministério da Saúde preconiza sacrificar os animais. Para o ser humano, existe um tratamento que é disponibilizado pelo governo federal”, explicou.
A leishmaniose é transmitida através da picada do mosquito flebôtomo, que já foi encontrado em Lucas do Rio Verde. “No ano passado, os biólogos da Secretaria do Estado de Saúde encontraram o mosquito em todo o entorno da cidade, nas regiões de reserva”, informou Silvia, acrescentando que a única maneira de evitar a doença é a prevenção. “Para isso existe uma coleira repelente, que é encontrada nas agro veterinárias e que podem ser usadas nos cães”, sugeriu.