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Líder em mortes, Sinop prepara campanha para conter a dengue

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A Secretaria Municipal de Saúde inicia, em agosto, em data ainda a ser definida, uma mobilização para conscientizar a sociedade a manter quintais limpos, sem lixo que serve de criadouros para o mosquito transmissor da doença. Uma das medidas será passeata com estudantes chamando atenção para o período de chuvas que se aproxima e podem surgir mais casos da doença. Sinop tem, de janeiro até agora, o maior número de mortes por dengue, em Mato Grosso. São 7 casos confirmados pela secretaria estadual. Mais duas mortes estão sendo investigadas.

De acordo com a bióloga da vigilância ambiental, Adriana Casturino, a quantidade de óbitos pode ser maior porque várias pessoas já contraíram a dengue mais de um vez o que faz com o risco de morte aumente. Adriana disse, ao Só Notícias, que o número de focos do Aedes Aegypti diminui consideravelmente agora com relação ao mesmo período do ano passado.

Em 2009, de janeiro a junho, foram encontrados 2505 criadouros do mosquito. Este ano foram apenas 300. Ela atribui essa diminuição a aplicação de multas. Desde de janeiro já foram multados 162 proprietários de imóveis. O valor para cada infrator é de 100 UR (Unidade de Referência), representando R$ 162.

A bióloga comentou que as visitas nas residências nunca foram suspensas. Ao todo, 39 agentes percorrem diariamente 25 imóveis verificando se há foco do mosquito ou pessoas infectadas com a doença. A maioria dos criadouros está em bebedouros de animais, baldes, tanques, em que as pessoas deixam água parada e bocas de lobo onde são despejados esgoto irregularmente.

Adriana disse também que a população tem que continuar cuidando dos quintais, das calhas, não jogar lixo nos bueiros e valetões, para não explodir uma epidemia de dengue, já que a maioria da população já contraiu os tipos 1, 2 e 3 da dengue e o tipo 4 já foi constatado na Amazônia e Pará, e se vier para Sinop o número de mortes será maior, pois o tipo 4 já é dengue hemorrágica e com complicações.

Não foi divulgada a quantidade de casos confirmados da doença, porém, a secretaria Estadual de Saúde registrou esse ano sete mortes confirmadas e duas sob investigação.

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