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Levantamento de secretaria estadual aponta falta de 61 tipos de remédios

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Déficit de medicamentos junto à farmácia de alto custo de Mato Grosso é de 42%. De acordo com levantamento da Secretaria de Estado de Saúde, dos 146 tipos de remédios ofertados pela instituição, 61 deles estão em falta desde dezembro do ano passado ou acabam até o final de janeiro. O dado apresentado, ontem, é superior ao repassado há pouco mais de 15 dias, quando a equipe de transição do governador Pedro Taques apontava falta de 25% dos medicamentos.

De acordo com Taques, a situação da saúde pública é caótica. Além dos medicamentos, foram verificados problemas junto aos hospitais regionais, que estão funcionando em péssimas condições, como também a desmotivação por parte dos servidores públicos da área. As declarações foram dadas pelo gestor durante visita a sede da pasta. Desde o dia 1º de janeiro, data em que Taques tomou posse como governador, reforça que a saúde pública será o principal alvo da gestão.

Os problemas junto à farmácia de alto custo se agravaram no início do mês de dezembro de 2014, quando usuários encontraram as portas da unidade fechadas durante vários dias. Na época, a instituição administradora do sistema de distribuição suspendeu o atendimento devido a trâmite judicial referente ao pagamentos de débitos. Na época, pacientes com problemas respiratórios, em tratamento contra o câncer e também transplantados ficaram sem os medicamentos. As atividades só foram retomadas após determinação da Justiça Estadual.

De acordo com o titular da pasta, Marco Aurélio Bertúlio das Neves, por meio da assessoria de imprensa, dos 61 medicamentos em falta, dois destes são fornecidos pelo Ministério da Saúde. O restante é de responsabilidade do Estado. Em relação aos remédios de competência federal, o gestor afirmou que já foram solicitadas informações sobre o motivo de ainda não terem sido fornecidos. Em relação aos da esfera estadual, Bertúlio afirma que não existe registro de preços para que os itens possam ser comprados. Segundo ele, um número mínimo de licitações foram realizadas no ano passado, situação que dificulta a aquisição dos remédios.

Além disso, o gestor afirma que alguns pedidos já foram realizados às distribuidoras, mas devido a débitos com as referidas empresas, os remédios não têm sido repassados. Em alguns casos, há dívidas dos anos de 2012, 2013 e 2014. A informação repassada pelo secretário, na manhã desta segunda-feira, foi de que em dezembro do ano passado foram realizados seis pregões eletrônicos para compra de remédios. Para minimizar a situação e acelerar a aquisição dos medicamentos, Bertúlio informou que está sendo feito levantamento sobre a real situação em que estes pregões se encontram. Além disso, a SES também tentará acordos com os fornecedores para que os medicamentos possam ser entregues.

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