A Fundação de Saúde Comunitária de Sinop – Hospital Santo Antônio – lançou, nesta segunda-feira, a pedra fundamental da nova ala maternidade que terá 1.050 metros quadrados de área construída e já deverá iniciar seu funcionamento com capacidade para cerca de 400 partos por mês. Os recursos são próprios e giram em torno de R$ 1,8 milhão.
Há algum tempo que o Santo Antônio já vem se preparando para este salto. Para atender à demanda da maternidade, está sendo ampliada a capacidade da UTI neonatal de 12 para 20 leitos. O hospital também está investindo na construção humana, onde já prepara profissionais das mais diversas áreas para trabalharem de forma integrada na maternidade.
A diretoria quer construir todas as áreas necessárias para a realização de partos humanizados. Estão sendo criadas e treinadas equipes multidisciplinares para acompanhamento das pacientes. A informação é da assessoria do hospital.
O médico alemão, Josef Wennemann, fundador e grande investidor da Fundação de Saúde Comunitária de Sinop, no final da déca de 80, esteve na solenidade, em Sinop, fez questão de ressaltar que acompanha os acontecimentos do Brasil. “Fico revoltado com os descasos da administração pública, mas quero que eles olhem nosso exemplo de gente bem intencionada. Se pudesse, traria a presidente do Brasil para ver como pessoas comuns podem levar pequenas obras para frente. Obras que podem ajudar muita gente”, disse.
Por ser ginecologista e obstetra, Wennemann acredita que “dar a luz” não é uma doença, mas sim um momento de alegria e felicidade. Por isso, a necessidade de construir, separadamente, uma ala, específica, para a maternidade, com uma entrada especial, separada dos doentes.
O Hospital Santo Antônio foi inaugurado em fevereiro de 1991 e é mantido pela Fundação de Saúde Comunitária de Sinop, criada em agosto de 1989. A nova maternidade levará o nome da esposa do médico alemão e se chamará Maternidade Christel Wennemann.
Josef decidiu encabeçar grupo de benfeitores alemães para construir o hospital em Sinop devido sua amizade com o Monsenhor Karl Thaller, um dos padres que trabalha em Sinop, há décadas.
