A secretaria estadual de Saúde informou, ao Só Notícias, que assinou contrato emergencial, com vigência de seis meses, com o Instituto Tupã, com sede em Sorriso, que ficou responsável pela contratação de técnicos de enfermagem, imobilização, enfermeiros e maqueiros para o Hospital Regional de Sinop. Anteriormente, o secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo, havia anunciado 80 profissionais, entretanto, o instituto informou que fará novo levantamento para saber o número exato de funcionários necessários para cada setor. A contratação será através de análise curricular e começa ainda esta semana.
A assessoria também informou que 8 dos 13 pacientes que estavam na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) aguardando regulação para serem levados ao hospital regional, classificados como alta complexidade, já foram transferidos. Os outros que foram regulados como baixa e média complexidade e, conforme pacto firmado entre o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, a prefeita Rosana Martinelli (PR) e o promotor Pompílio Paulo de Azevedo, devem continuar como responsabilidade do município.
Dessa forma, de acordo firmado no Ministério Público, o Hospital Regional não mais receberá pacientes de baixa e média complexidades. Entretanto, Figueiredo ressaltou que não pretende “devolver” para o município os casos que não são de responsabilidade do Estado. “Os pacientes vão sair quando tiverem alta. O Estado assume aquilo que é alta complexidade, o município tem que assumir aquilo que é responsabilidade dele, que é baixa e média complexidade. A prefeita se comprometeu a fazer isso. Agora, o MPE vai monitorar quem efetivamente está cumprindo o que foi pactuado”.
Para definir o que é de responsabilidade do Estado e o que é deve ser tratado pelo município, será implantado um novo sistema regulador, explicou o secretário. “Aqui na região, vamos, a partir da primeira quinzena do mês que vem, instalar de forma fixa o complexo regulador. Hoje, temos dois imóveis nossos que estão cedidos para prefeitura, que vai devolver para alocar o sistema regulador e todo o pessoal, equipamento e médicos necessários para que flua. Hoje a regulação tem vários servidores que não são médicos e ela tem que ser feita por eles. Os médicos têm que decidir”.