Com cinco ciclos de inspeções feitos pelo agentes de saúde, nos bairros, cada um com duração média de dois meses, o departamento de vigilância ambiental da Secretaria de Saúde de Sinop aponta que o índice de infestação predial dos mosquitos Aedes Aegypti é de 1,36%, acima do teto definido pelo Ministério da Saúde que é de 1%.
O levantamento aponta que em vários bairros foram registrados índices acima de 1% em cada ciclo de visitas. No distrito industrial, por exemplo, no primeiro ciclo, o percentual de infestação do mosquito foi de 10,67%. No segundo caiu para 7,69%; o terceiro foi de 5,06%, no quarto o resultado foi nulo e no último, de 5,41%.
O setor industrial sul foi outro em que teve altos percentuais. No primeiro ciclo foi 5,42%; no segundo caiu para 4,17%, em seguida foi para 1,73%, o penúltimo teve 0,12% e o último para 2,08%. No Jardim São Paulo 1, a primeira visita detectou 6,32% de infestação, o segundo ciclo foi para 3,25%, em seguida caiu para 0,60%, passando para 0,31% e terminando em 0,80%. No Jardim das Palmeiras, os índices variaram de 5,22% na primeira visita para 1,94% na segunda, 1,50% no terceiro, 0,53% no quarto e 2,57% no quinto.
No setor comercial, o primeiro levantamento apontou índice de infestação de 3,08%, passando para 2,14%; seguido por 0,77% , 0,64 e terminando o quinto ciclo com 3,58%. No Jardim Violetas, os índices começaram com 3,82%, passou para 4,63% no segundo ciclo, foi para 0,82% e depois 0,31% e terminou em 3,24%.
O relatório aponta cerca de 90 localidades pesquisadas. Em Sinop, até a última semana 2.491 casos de dengue clássica foram confirmadas, houve 22 casos de dengue com complicações e 17 casos de febre hemorrágica. Destes, 13 evoluíram para cura e houve 5 mortes oficialmente, embora outras duas foram diagnosticadas por médicos e não estão inseridas no balanço estadual
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