A secretaria estadual de Saúde e o Hospital Estadual Santa Casa promoveram o primeiro mutirão de cirurgias eletivas após o início da pandemia pela Covid-19. Em dois dias, a unidade hospitalar realizou 55 procedimentos cirúrgicos de hérnia e vesícula pelo programa Mais MT Cirurgias, lançado em julho pelo Governo de Mato Grosso.
A ação de mutirão deve ocorrer periodicamente, contudo, entre o mês de julho e setembro de 2021, mais de 750 cirurgias eletivas já ocorreram regularmente nos hospitais geridos pelo Estado. Isto é, os procedimentos eletivos já estão avançando em Mato Grosso.
O secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, destacou que as equipes técnicas estão empenhadas na meta de reduzir drasticamente a fila de espera por cirurgia eletiva em Mato Grosso.
“Estamos em uma força tarefa que conta com o empenho brutal de todos os profissionais que compõem as equipes dos nossos hospitais – a exemplo do que ocorre hoje no Hospital Estadual Santa Casa. Queremos realizar 800 cirurgias por mês nesta unidade e 2 mil cirurgias por mês em toda a nossa rede. Esse esforço se soma à atuação dos municípios e dos consórcios intermunicipais de saúde para vencermos o desafio de realizar 25 mil cirurgias eletivas nos próximos 12 meses”, disse o gestor. De acordo com a diretoria do Hospital Estadual Santa Casa, foram feitas 25 cirurgias na sexta-feira e mais 30 procedimentos neste sábado.
A dona de casa Dionísia da Silva esperava o procedimento cirúrgico há cerca de sete anos e está feliz pela oportunidade. “Eu fiquei muito feliz. O Hospital Estadual Santa Casa é uma benção em nossa vida, por poder nos ajudar. Espero que agora outras pessoas também possam fazer a cirurgia de forma mais rápida e se sintam felizes como eu estou”, disse.
Também dona de casa, Lúcia Rosa aguardava pela sua cirurgia desde 2016 e já foi operada durante o mutirão. “Felizmente me chamaram aqui no Hospital Estadual Santa Casa. É uma emoção muito grande. Creio que além de mim, outras pessoas também estão esperançosas nisso. A melhor coisa que [o Governo] está fazendo, pois estávamos precisando muito. Dever cumprido do Governo”, avaliou.
Residente de Várzea Grande, o Edjaime Pedreiro aguardava desde 2019 pela cirurgia e acredita que, com o avanço dos procedimentos eletivos, até o final deste mês seja aperado. “Fico feliz por poder fazer a cirurgia porque o meu caso pode piorar e ter que ser feita a cirurgia de emergência. Acho bem melhor vir antes da emergência. Eu apoio [a iniciativa], no meu ponto de vista, ele [o governo] está fazendo o que outros não faziam”, concluiu.