PUBLICIDADE

Hospitais do Médio Norte estão com quatro meses de repasses em atraso

PUBLICIDADE

O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) e prefeito de Nortelândia, Neurilan Fraga, se reuniu, ontem, com os prefeitos da região do Médio Norte, que integram o Consórcio de Saúde, para tratar da situação dos hospitais regionais de Diamantino e Nortelândia. Os repasses de recursos para unidades de Saúde, que são feitos pelo governo do Estado, estão com quatro meses em atraso. Os prefeitos já marcaram, para segunda-feira, uma reunião com o novo secretário de Estado de Saúde, Eduardo Bermudez, para tratar do assunto.

Neurilan explicou que este é o consórcio com a menor renda per capita do Estado, sendo o primeiro a administrar os recursos dos hospitais. Ele frisou que os hospitais atendem dez municípios da região, sendo mais procurados pela população de Arenápolis, Diamantino, Santo Afonso, Nortelândia, Alto Paraguai, Nova Marilândia e  São José do Rio Claro.

O presidente do Consórcio de Saúde e prefeito de Alto Paraguai, Aldair José Alves Moreira, informou que o governo estadual repassa R$ 499 mil mensais. Destes R$ 419 mil são destinados ao hospital São João Batista de Diamantino e R$ 80 mil para o hospital de Nortelândia. O prefeito ressaltou que os entraves burocráticos estão contribuindo com atrasos nos  repasses dos recursos. Segundo ele, a secretaria estadual de Saúde criou uma instrução normativa de controle dos recursos de forma mais transparente, mas por conta da burocratização o sistema de controle está emperrando ainda mais. “Nós também somos a favor do controle e da transparência, mas precisamos encontrar uma forma, para que os recursos cheguem mais rápido na ponta. A população precisa do atendimento e não pode esperar por tanto tempo”.

O Consórcio de Saúde já é auditado pelo Tribunal de Contas do Estado, visto como entidade pública e conveniado, através da secretaria estadual de Saúde, para administrar os recursos dos hospitais. “Vamos conversar com o secretário e expor a atual situação financeira, se não for resolvida, as unidades hospitalares terão de ser devolvidas para o Governo do Estado. Os hospitais atendem muitos casos de baixa e média complexidade, sendo que os casos de alta complexidade são encaminhados para Cuiabá”. 

O hospital público São João Batista, no município de Diamantino, chegou a suspender o atendimento aos pacientes por falta de médicos, que paralisaram as atividades devido os salários atrasados. Depois de uma reunião com o ex- secretário estadual de Saúde, Marco Aurélio Bertúlio,  o governo renovou o contrato com o hospital e garantiu quitar a dívida este ano. O hospital continua atendendo os pacientes que necessitam de atendimentos ambulatórias, consultas medidas, raio X, ultrassonografias, endoscopias e cirurgias. A unidade tinha médicos plantonistas, sendo obstetra, cirurgião, ortopedista, anestesista e ginecologista. Com a suspensão temporária do atendimento, os leitos credenciados ao Sistema Único de Saúde (SUS), chegaram a ficar  vazios. Somente após o repasse dos recursos, foi retomando o atendimento á população dos dez municípios da região.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Pesquisadores desenvolvem software para monitoramento da tuberculose em Mato Grosso

Projeto que está em desenvolvimento pelo Laboratório de Pesquisa...

Campanha de doação de sangue será sábado em Lucas do Rio Verde

A nova campanha de doação de sangue em Lucas...

Caminhão do Amor oferta exames gratuitos para mulheres em Sorriso

O caminhão do Hospital do Amor está em Sorriso...
PUBLICIDADE