A greve dos enfermeiros e técnicos de enfermagem ficou somente na capital, onde atua a maioria dos profissionais. Em todo o Estado, são cerca de 14 mil. Desses, 8 mil lotados em hospitais, clinicas e consultórios de Cuiabá e Várzea Grande. O sindicato da categoria informou que não conseguiu concentrar os trabalhos na capital devido as dificuldades em mobilizar os funcionários.
Hoje, a paralisação atingiu pelo menos 6 estabelecimentos hospitalares. Cumprindo o que determinou a justiça, eles mantém 75% dos serviços em UTIs e centros cirúrgicos, 50% nos prontos atendimentos e 30% nos demais setores.
A briga é pelo reajuste salarial dos trabalhadores. O sindicato cobra 15% de aumento para técnicos e 10% para enfermeiros, que tem como salário base R$ 700 e R$ 1.415, respectivamente.
Já o sindicato patronal oferece 8% para quem recebe o salário mínimo e 5% para quem remuneração maior. O presidente José Ricardo de Mello disse que as empresas não tem condições de pagar mais e que espera o decreto de dissídio para que a Justiça determine o reajuste.