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Governo promete Samu para todas cidades de Mato Grosso

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O PAS da Saúde prevê a integração do sistema regulador e de Urgência e Emergência do Estado. Com a aprovação do Plano Estadual de Urgência e Emergência pela Comissão Intergestora Bipartite (CIB) o projeto de Assistência Pré-Hospitalar-Samu 192 começa a ser desenhado em Mato Grosso com perspectiva de instalação nas Microrregiões de Saúde e municípios de abrangência, com Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e ambulâncias avançadas. Algumas cidades terão implantadas bases de suporte às ambulâncias Samu 192, ambulâncias moto, ambulâncias lancha, ambulâncias básicas e avançadas e até mesmo serviços de estabilização e UPAs conforme suas classificações.

Os serviços do Samu 192 já funcionam na Região Metropolitana sob a gestão do Estado com bases em Cuiabá e Várzea Grande. Rondonópolis e Tangará da Serra possuem sob gestão municipal os serviços.

O Ministério da Saúde já aprovou e publicou a autorização para implantação de dez Unidade de Pronto Atendimento(Upas 24 horas) em Rondonópolis, Juína, Barra do Garças, Sorriso, Sinop, Alta Floresta, Tangará da Serra , Várzea Grande e duas para Cuiabá.

O secretário de Estado de Saúde, Augusto Amaral, explica que o projeto prevê abrangência dos 141 municipios integrados nos serviços de Assistência Pré-Hospitalar Samu 192 onde cada um terá seu serviço implantado, levando em consideração sua capacidade de atendimento, distância e densidade demográfica.

Como demonstrativo da implantação do serviço em todo o Estado, exemplificando com a Região Metropolitana, os municípios de 200 mil a 300 mil habitantes terão UPA de porte III, com capacidade de 03 a 20 leitos de observação , 06 médicos distribuídos entre Pediatras e Clínicos Gerais, com capacidade de atendimento em Plantão 24 horas de 300 a 450 pacientes.

Já os municípios com 100 mil a 200 mil habitantes receberão UPA de porte II, com no mínimo de 09 a 12 leitos de observação, 04 médicos entre Pediatras e Clínicos Gerais com capacidade de 151 a 300 pacientes por plantão de 24 horas.

Os municípios com 50 mil a 100 mil habitantes receberão UPA de porte I com um número mínimo de 5 a 8 leitos de observação, 02 médicos com capacidade de 50 a 150 pacientes por plantão de 24 horas. Eles ganham também ambulâncias avançadas e básicas.

Já os municípios do entorno ganham Sala de Estabilização, Ambulâncias Básicas e Avançadas, o que forma a rede da Assistência Pré-Hospitalar de cada região.

A vantagem, segundo o secretário de Estado de Saúde, Augusto Amaral, da implantação desse projeto de Assistência Pré-Hospitalar é o atendimento pré-hospitalar adequado e ordenado de acordo com as necessidades da população levando em consideração a capacidade instalada dos serviços. Isso vem desafogar os Pronto-Socorros instalados no Estado e o ordenamento do encaminhamento dos pacientes aos hospitais de referência de acordo com a necessidade.

“O paciente atendido pré-hospitalarmente nessas unidades passarão por uma triagem, e aí só serão encaminhados aos hospitais realmente os casos necessários. O que puder ser resolvido no local, será. Os serviços ordenados pela Central Única de Regulação vão dar agilidade, acesso e tempo-resposta e eficácia à Rede SUS de Mato Grosso”, disse o secretário.

A Comissão Intergestora Bipartite aprovou o projeto de Assistência Pré-Hospitalar que agora entra na fase de discussão com as prefeituras sobre o que cada um pode receber dentro do que prevê o projeto. Sendo um projeto do Governo Federal, que tem o financiamento Tripartite, a sua total implantação depende da adesão também dos municípios. O Estado de Mato Grosso reservará uma linha de financiamento também para as áreas de Assentamento e Comunidades Rurais, explicou Augusto Amaral.

“O Projeto de Assistência Pré-Hospitalar tem o objetivo de integrar a rede de Urgência e Emergência e também que cada um dos 141 município do Estado tenha os serviços do Samu 192, quer seja com Unidade de Saúde ou até mesmo tipo de transportes disponíveis pelo serviço. É um grande projeto e muito importante para a Saúde Pública de Mato Grosso, onde vai possibilitar reparar as deficiências do Sistema na assistência médico-hospitalar”, completou Augusto Amaral.

Para a Presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) e atual secretaria municipal de Saúde do município de Carlinda, Andréia Fabiana dos Reis, o Projeto de Assistência Pré-hospitlar aprovado visa contemplar e atender as diferenças regionais nesse plano descentralizado. “A exemplo um município nosso do interior as vezes fica distante do município polo em Saúde até 300Km. Esses municípios dotados de Upas ou sala de estabilização e ambulâncias nos possibilita assegurar a assistência pré-hospitalar que é nossa grande dificuldade. Nós asseguramos a assistência básica e este projeto vem dar suporte as nossas ações com atendimento digno, descentralizado e acima de tudo ordenado. Vamos estar referenciando os pacientes pra os serviços de referência com mais segurança e de fato os casos que necessitar e de forma integral como o SUS requer. Realmente é uma grande conquista para Mato Grosso e para o rede SUS”, disse ela.

 

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