O governo de Mato Grosso informou, há pouco, que aprimorou o método para definir a classificação de risco dos municípios em relação ao avanço da Covid que passam a ser definidos em quatro níveis: baixo, moderado, alto e muito alto.
A nova metodologia acompanha, analisa e faz a avaliação estratégica sobre a evolução do Coronavírus em Mato Grosso, com base nos dados de crescimento da contaminação, na taxa de ocupação dos leitos clínicos e de UTIs na rede pública e também pelo número de casos ativos. De acordo com a alteração, a taxa de crescimento da contaminação passa a levar em conta a relação entre o número acumulado de pessoas infectadas no município, no dia da divulgação do boletim, com o acumulado de 14 dias antes. Até então, a taxa levava em conta o acumulado dos 7 dias anteriores.
Outra mudança é que o cálculo dos casos ativos será feito com base na data em que o paciente apresentou os primeiros sintomas, e não mais quando foi diagnosticado com a Covid. Também foi aperfeiçoado o cálculo dos casos acumulados e, daqui em diante, serão contabilizados todos os casos ocorridos a partir de 1º de dezembro do ano passado.
“Essa nova forma de classificação mostra um panorama mais próximo da realidade e isso nos ajuda a entender qual a situação de cada município e de Mato Grosso como um todo. É um aprimoramento determinante para que possamos prevenir e combater a covid-19 com mais assertividade”, afirmou, através da assessoria, o governador Mauro Mendes.
No boletim de ontem, 16 cidades estão na faixa de classificação alta – Cuiabá, Rondonópolis, Várzea Grande, Primavera do Leste, Sinop, Sorriso, Cáceres, Pontes e Lacerda, Alta Floresta, Peixoto de Azevedo, Barra do Garças, Nova Xavantina e Cotriguaçu. Os três outros novos municípios na lista são Carlinda, Nova Mutum e Conquista D’Oeste.