O governo do Estado e os representantes dos Sindicatos dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed) e dos Profissionais de Enfermagem de Mato Grosso (Sipen) entraram em um acordo e, por hora, está descartada a greve dos profissionais em Cuiabá. Em reunião realizada, no final da manhã, o governador Silval Barbosa (PMDB) anunciou a ampliação inicial de 220 leitos para atendimento médico-hospitalar no Estado, sendo 60 serão no Hospital Santa Helena, por meio de convênio, outros 60 no Hospital Metropolitano de Várzea Grande a ser inaugurado em julho, além de cem unidades no Pronto Socorro de Cuiabá.
O governador disse que também vai contar com mais 120 leitos no Hospital Municipal de Sinop, assim que este estiver em funcionamento. De acordo com a assessoria, o governo decidiu construir uma unidade em Porto Alegre do Norte, por meio de parceria público privada. O secretário de Estado de Saúde, Pedro Henry, disse que depois disso é que o governo vai dimensionar as reais necessidades de leitos no Vale do Rio Cuiabá e elaborar um projeto para que se possa ser executado a médio e longo prazo.
Quanto ao pedido dos profissionais que pedem a construção de um hospital de mil leitos, o secretário foi enfático ao dizer que não concorda com o critério apresentado, proporcional à população. De acordo com dados do Sindimed, Mato Grosso tem o déficit de 1,9 mil leitos hospitalares.
Além do governador e dos representantes do sindicato, estiveram presentes na reunião o secretário de Estado de Saúde, Pedro Henry, e os deputados estaduais Romoaldo Júnior (PMDB), Emanuel Pinheiro (PR) e Luciene Bezerra (PSB) e o deputado federal Valtenir Pereira (PSB).
Conforme Só Notícias já informou, os profissionais da saúde de Cuiabá aprovaram estado de greve devido a falta de condições e mais leitos para a saúde na capital e no Estado. Eles exigiam um plano concreto do governo do Estado para a situação ou então cruzariam os braços.
(Atualizada às 16h22)