A Fundação Comunitária de Saúde e o governo do Estado assinaram, nesta terça-feira, um contrato de R$ 17 milhões, válido por três anos, que regulariza o atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) pelo Hospital Santo Antônio. O contrato cobre os serviços de partos normais e de risco, oncologia (tratamento de tumores e câncer) e leitos de Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) adulto e neonatal.
“O contrato foi assinado, graças aos esforços do promotor Pompílio Paulo Azevedo Silva Neto e do juiz Mirko Gianotte, que entenderam a necessidade da instituição estar prestando os serviços”, afirmou, ao Só Notícias, o diretor da Fundação que administra o Santo Antônio, Wellington Randall Arantes.
Em janeiro, o Hospital Santo Antônio suspendeu os atendimentos aos pacientes do SUS, alegando falta de repasses do Estado. Os serviços voltaram a ser oferecidos após uma ordem judicial. Segundo Randall, os pagamentos ainda não foram quitados. “Isso é outra ‘briga’. Primeiro estamos resolvendo ‘para frente’, garantindo o atendimento da população. Agora estamos amparados pela Justiça, em caso de atrasos. O passado vamos discutir com o Estado”.
Nesta terça-feira, conforme Só Notícias já informou, parte dos atendimentos do Hospital Regional de Sinop foi paralisada por médicos, que alegam falta de pagamento de salários. Em nota, o Instituto Gerir, que administra a unidade, informou que os débitos seriam quitados ainda esta semana.