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Focos do Aedes aegypti podem se formar durante viagens de curta duração

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O carnaval chegou e os mato-grossenses estão aproveitando o período para viajar. Em muitos casos, deixam suas casas sozinhas durante o tempo que estão fora. Este comportamento pode representar um risco, pois com o período chuvoso criadouros do mosquito Aedes aegypti podem se formar silenciosamente. Por isso, a orientação da Vigilância em Saúde Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde (SES) é que, antes de viajar, os proprietários façam uma vistoria geral e eliminem os possíveis criadouros do mosquito transmissor de dengue, zika e chikungunya.

Coordenadora de Vigilância em Saúde Ambiental, Ludmila Sophia de Souza alerta que uma curta viagem de cinco a dez dias é tempo suficiente para a formação de focos do mosquito Aedes aegypti. Por isso, afirma que os cuidados devem ser tomados antes e depois das viagens, mais constantes nessa temporada. “Antes de viajar é necessário tirar a tampa dos ralos e colocar um saco plástico, para evitar o acúmulo. Vasos sanitários sem tampa também merecem um cuidado especial e devem ser cobertos com um saco ou de alguma outra forma. Na volta, deve-se conferir as bandejas atrás das geladeiras e de certos umidificares, pois acumulam água também".

Além dessas recomendações, a coordenadora afirma que é comum os agentes de saúde e de endemias encontrarem muitos focos em calhas com galhos e outros objetos que podem impedir a passagem da água. “Com as chuvas constantes e calor intenso, temos que dobrar a atenção, pois certos pontos acumulam sem nem a gente imaginar, como numa tampinha de garrafa, brinquedo das crianças que ficam pelo quintal, pá de lixo, dentre outros”, alerta Ludmila.

Para pessoas que armazenam água, Ludmila orienta que, ao repor água, a borda dos baldes e demais recipientes sejam lavadas porque podem ter ovos do mosquito. “Da larva para o mosquito é de cinco a sete dias, dependendo da temperatura ambiente. O calor da nossa região é muito propício à proliferação do mosquito, quanto mais quente, mais rápido ele deixa a fase de larva. E é nas bordas e superfícies de água que os ovos são colocados”.

A coordenadora lembra ainda das pias localizadas nos quintais sem cobertura. “Não se deve deixar a pia tampada, pois se chover ali pode acumular durante a viagem também. Os pratinhos das plantas devem ser cobertos de areia ou retirados”.

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