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Evento em Sinop debate redução de idade para cirurgia bariátrica

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O Ministério da Saúde vai reduzir a idade mínima para a realização de cirurgia bariátrica de 18 para 16 anos, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A mudança integra um conjunto de medidas sobre o tratamento, que deverá ser colocado em prática a partir do próximo ano. O pacote também inclui a obrigatoriedade de cinco exames antes da operação e a oferta de mais uma cirurgia plástica indicada para pacientes que perderam peso. Além da correção do abdome, a rede pública passará a oferecer a reparação na área dorsal a essas pessoas.

A decisão de reduzir a idade mínima de 18 para 16, explicou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, está de acordo com recomendações internacionais e atende a uma reivindicação feita pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). "Estudos mostram que o tratamento precoce da obesidade grave pode evitar a ocorrência de uma série de problemas correlatos, como problemas cardiovasculares". A indicação do tratamento para adolescentes é a mesma que a destinada para adultos: índice de massa corporal superior a 40. Para pacientes que já apresentam problemas relacionados à obesidade, como hipertensão e diabetes, a indicação da cirurgia é feita com índice de massa corporal superior a 35.

Este assunto será debatido, esta semana, em Sinop no 6º Encontro da Equipe Multidisciplinar de Cirurgia Bariátrica. O encontro, gratuito e aberto a toda sociedade, acontece, hoje, às 19h30, na CDL Sinop. Para participar basta comparecer. Estas reuniões fazem parte do projeto De mais vida a sua vida, de autoria da Educadora Física Janete Dacroce, que passou pela Cirurgia Bariátrica, mudou de vida e resolveu ajudar outras pessoas.

"Em maio de 2007 eu pesava 137 kg que estavam me fazendo muito mal, então busquei a cirurgia, na época em Curitiba, tive um apoio incrível da equipe multidisciplinar de lá que me deu muita segurança e possibilitou que eu perdesse 60 kg. Foi o bom atendimento que tive lá que me despertou a fazer o projeto aqui onde vi a necessidade de atendimento da população", explica Janete Dacroce que completa "nada me alegra mais do que ver a mudança na vida das pessoas que estão participando do projeto".

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