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Estudo da UFMT aponta que Mato Grosso terá mais de 307 mil casos de Covid e pico deve ser em setembro  

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Só Notícias/Luan Cordeiro (foto: assessoria/arquivo)

O estudo da Universidade Federal de Mato Grosso apontou que o Estado deve notificar 307.852 mil casos de Coronavírus e que o pico epidêmico deve ser registrado no dia 3 de setembro, quando atingirá o ponto mais alto da curva de infecção e os números de infectados tendem a se estabilizar ou diminuir. O levantamento também projeta que no Estado cada infectado transmitirá a doença para outras duas pessoas.

O período entre o primeiro caso confirmado (20 de março,  em Cuiabá) e o pico da doença, será de 163 dias. Já a taxa de incidência a cada 100 mil habitantes deve ser de 67,24.

A projeção é que apesar da curva passar a ser decrescente, a desaceleração se dará lentamente, ou seja, a disseminação do vírus permanece, mas o número de infectados se espalha ao longo do tempo até cessar o número de casos, previsto para acontecer somente no final do mês de fevereiro de 2021.

O estudo técnico também revelou quem no Estado, foram necessários 20 dias para alcançar 100 casos. Já para atingir 200 o intervalo foi de mais de 12 dias. Já a marca de 300 confirmações foi alcançada apenas 7 dias depois (30 de abril), dando indícios de a curva estava em movimento ascendente.

Além disso, a partir do dia 10 de maio (20ª semana com confirmações em Mato Grosso) a curva começou a ascender de maneira ainda mais contundente. A partir de então, a cada dois dias o Estado contabiliza, pelo menos, 100 novos diagnósticos de Covid-19.

Outro ponto descrito no material é a evolução de casos diários. O dia em que mais casos houve registros foi em 4 de junho, com 361 confirmações da doença. Na sequência, vem o dia 9 do mesmo mês, quando foram 263 diagnósticos em 24 horas, dia 7 com 247, no dia 3 foram 211, no dia 5 outros 205 e na última segunda-feira mais 210.

Já entre as datas mais críticas, levando em consideração a quantidade de mortes em 24 horas, estão os dias 9 de junho (ontem) quando ocorreram 14, em 8 do mesmo mês quando foram 13, no dia 7 com 12, e no dia 6 com 10 óbitos. Na sequência, ficaram os dias 2 de junho com 8 confirmações, e 28 de maio com 7.

Conforme o estudo, somente o mês de junho foi responsável por 77 dos 140 óbitos confirmados em Mato Grosso até ontem, o que representa 55% do total de mortes. Os nove primeiros dias do mês também englobam 2.023 das 4.504 confirmações da doença no Estado, representando cerca de 44,9% do total.

Os dados do estudo técnico da UFMT foram obtidos com base em toda a série histórica de casos notificados desde o dia 20 de março a 30 de maio. Além disso, para as projeções também foi utilizado o modelo de epidemiologia matemática, que é um dos principais meios para descrever a dinâmica de disseminação de doenças contagiosas.

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