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Especialista fará palestra em Sinop sobre cirurgia bariátrica

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O médico cirurgião do aparelho digestivo, João Caetano Marquesini, irá ministrar palestra sobre cirurgia bariátrica, amanhã, às 19h30, no auditório do Sindusmad, em Sinop. O evento é voltado para médicos, acadêmicos, nutricionistas e comunidade em geral. A entrada é gratuita.

De acordo com Marquesini, a obesidade se tornou um problema de saúde pública e nem toda sociedade tem informações corretas e suficientes sobre prevenção e tratamento para doenças resultantes do sobrepeso. "No Brasil 40% da população tem sobrepeso, 15% são obesos e de 8% a 10% apresentam obesidade mórbida. Nos Estados Unidos, problemas relacionados à obesidade, geram gastos em torno de U$ 90 bilhões por ano. São dados que preocupam a sociedade brasileira e internacional de medicina e nem toda a população tem acesso a informações referentes a cirurgias e outros tratamentos e de como se prevenir também".

Por ano são realizadas aproximadamente meio milhão de cirurgias bariátricas no mundo. Em torno de 10% a 12% dos pacientes operados recuperam o peso. "O ganho de peso novamente está associado a casos em que o paciente não faz o acompanhamento adequado com o médico. Fatores como dilatação do estômago operado e o retorno da compulsão alimentar, gerado na maioria das vezes pela ansiedade, também influenciam para a retomada do peso".

O médico esclarece que a cirurgia de redução do estômago é indicada para obesos mórbidos. "Quando a obesidade se encontra em outros estágios recomenda-se inicialmente que o paciente busque tratamento em endocrinologia, educação física e nutrição. Se essas áreas não tiverem resultado eficaz, aí sim a cirurgia se torna uma opção".

Para operar, o paciente precisa estar de acordo com alguns critérios baseados no Índice de Massa Corporal (IMC). "A cirurgia é indicada para pessoas que apresentam o IMC entre 35 e 39,9, com doenças osteoarticulares, diabetes tipo 2 e pressão alta. Pacientes com IMC acima de 39,9, podem ser operados em qualquer situação".

Além dos aspectos físicos, é necessário que o paciente passe por uma avaliação psicológica antes da cirurgia. "Essa avaliação serve para detectar qualquer tipo de distúrbio que possa prejudicar a recuperação e evolução do paciente no período pós-operatório. Cerca de 5% dos operados apresentam depressão ou outros distúrbios psiquiátricos após a cirurgia. Esse acompanhamento é necessário antes da cirurgia e depois caso a pessoa apresente algum tipo de problema".

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