A Assembleia Legislativa vai requerer uma audiência com o governador Silval Barbosa (PMDB), o mais rápido possível, junto com representantes do Fórum Sindical, entidade que reúne os sindicatos dos servidores públicos, e Conselho Estadual de Saúde. Eles querem expor ao chefe do Executivo a situação precária do sistema público de saúde, principalmente, sobre a retirada das prerrogativas desse conselho. Na próxima quarta-feira (07), o segmento realiza audiência pública, às 14 horas, na sede do poder legislativo, para discutir a mensagem 71/2012, que trata do auxílio saúde dos servidores públicos de Mato Grosso. Objetivo é exaurir as discussões e recuperar o atendimento que era feito pelo MT Saúde.
A Assembleia também far;a audiências públicas nas cidades pólos onde há hospitais geridos pelas Organizações Sociais de Saúde (OSS). Sugerida pelo presidente da Casa de Leis, deputado José Riva (PSD), essa mesma discussão deverá ser feita também nas cidades onde não foi implantado esse tipo de gerenciamento. A deliberação pelas audiências foi feita durante a reunião do Colégio de Líderes desta terça-feira (30) com os representantes que compõem o Fórum Sindical.
Ao ouvir os membros do conselho, Riva disse que é uma entidade que não pode ser renegada pela grande capacidade que tem para ajudar a melhorar o sistema, mas, segundo ele, o governo perde muito por não ouvi-los. Ainda sugeriu que os deputados integrantes da Comissão de Saúde da Assembleia sejam convidados a participar das reuniões do conselho.
"Não podemos deixar de observar o trabalho tão importante desse conselho. Ouvi pessoas preocupadas com a saúde pública, mas não estão encontrando respaldo. Temos também que verificar qual o sistema de saúde funciona melhor. Onde está funcionando bem as OSS? Queremos saber o porquê e onde não há atendimento. Também vamos convidar membros do Ministério Público Estadual e sociedade organizada", afirmou o presidente.
Entre os questionamentos dos conselheiros está a retirada das assessorias de Imprensa e Jurídica do órgão. De acordo com a presidente doSindicato dos Servidores de Saúde de Meio Ambiente – Sisma, Alzita Ormond, a entidade ficou inviabilizada pela edição das resoluções 02 e 03 deste ano. "Inviabilizam a análise das prestações de contas e a publicidade das ações".