A morte de 4 pessoas em Rondonópolis decorrentes da leishmaniose visceral em 2007 e 13 casos confirmados desencadeou um trabalho intenso para combater a doença, transmitida pelo mosquito flebótomo. Representantes da Secretaria de Estado de Saúde estiveram reunidos nesta terça-feira com representantes da Secretaria Municipal de Saúde discutindo a situação, bem como ações de controle e diretrizes a serem traçadas.
O secretário municipal de Saúde, Fábio Cardozo, explicou serão ações de prevenção à doença, contemplando o inseto, os cães e as pessoas. Haverá qualificação e capacitação sobre o diagnóstico da leishmaniose, hoje e amanhã, para médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem da rede municipal. O material gráfico de orientação à população está sendo ampliado. Os agentes de saúde ambiental, além da dengue, também vão reforçar o trabalho preventivo da leishmaniose nos domicílios.
A secretaria quer ainda agilizar o diagnóstico. Atualmente, os exames demoram entre 10 a 15 dias para ficarem prontos. O mais complexo, o de imunofluorescência indireta, é feito somente em Cuiabá e haverá pedido descentralização desse exame.
Há 5 anos não havia casos de leishmaniose visceral em Rondonópolis.