A partir de amanhã os técnicos-administrativos do Hospital Universitário Júlio Müller, em Cuiabá, estarão em greve. A categoria deflagrou o movimento em Assembleia Geral realizada, hoje. Por unanimidade, os servidores votaram pela greve por tempo indeterminado. Apenas serviços essenciais funcionarão respeitando os 30% que estão na lei.
Atualmente 37 hospitais universitários do Brasil estão em greve, os trabalhadores do HU são contra a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) e querem o cancelamento da medida provisória 568/12 que reduz o salário dos médicos e veterinários, além do valor da insalubridade e da periculosidade. "A EBSERH nada mais é que uma forma de desvincular os hospitais das universidades", explicou Léia de Souza, membro do comando de greve do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso (SINTUF-MT).
Os técnicos-administrativos, a partir de amanhã, não internaram mais ninguém, a não ser em casos especiais. "Também será reduzido o atendimento externo, como no caso dos laboratórios e ambulatórios", explicou a coordenadora do SINTUF-MT, Ana Bernadete Nascimento.
Os trabalhadores do HUJM entraram em greve pela última vez em 2007. Na oportunidade, foram 17 dias de paralisação. Não foi informado quantos servidores trabalham no local.