O prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), anunciou, hoje, o local onde será construído o novo Pronto Socorro de Cuiabá. O terreno, da própria prefeitura, possui cerca de 30 mil metros quadrados. Quatro critérios foram levados em consideração para a escolha da área, localizada na avenida Bernardo Antônio de Oliveira Neto (ao lado do Centro de Eventos do Pantanal): tratar-se de território escriturado próprio; acesso facilitado e rápido; topografia favorável e possibilidade de expansão da área.
Além do Pronto Socorro, também terá um hospital referência em várias especialidades médicas. Além de continuar o trabalho de atender pacientes de alta e média complexidade, o hospital será transformado em uma unidade de retaguarda para esses atendimentos. "É muito mais que uma unidade de pronto atendimento, é um hospital regional. Vamos continuar e ampliar o atendimento em algumas especialidades. As modalidades de trauma, cardiologia e neurocirurgia precisam ser contempladas nesse novo hospital, conforme pede o Ministério da Saúde", explicou o prefeito.
A previsão inicial é de que sejam instalados 250 leitos na unidade de saúde, o que seria suficiente para atender as demandas em todas as especialidades médicas do Estado e da região. "O hospital vai ter, com essa quantidade de leitos, médicos para todas as especialidades. Com certeza o paciente tratado vai precisar de algum tipo de sequência no atendimento e, nessa unidade, vai ter essa continuidade ambulatorial no mesmo local", afirmou o secretário de Saúde, Kamil Fares.
O novo Pronto Socorro contará com um Centro de Diagnósticos, de modo que todos os exames advindos dos atendimentos sejam feitos no mesmo local.
Na última semana, em visita ao Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, Mauro Mendes garantiu a ajuda do governo federal para a construção do hospital. "Se conseguirmos terminar o projeto e licitar ainda este ano, o Ministério da Saúde prometeu liberar o recurso ainda em 2013", afirmou Mauro Mendes.
Outro requisito para que os recursos sejam liberados para a capital é que seja mudado o sistema de gestão da unidade de saúde. "O ministro Alexandre Padilha disse que nos ajudaria, desde que atendêssemos a alguns critérios, entre eles mudar o regime de gestão. Nós criaremos uma empresa pública de direito privado, obedecendo aos requisitos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)", explicou o prefeito.