Os Sindicatos dos Médicos (Sindimed) e dos Profissionais Enfermeiros de Mato Grosso (SIPEN) realizam assembleia conjunta, hoje à noite, para definir se paralisam ou não as atividades no Pronto Socorro de Cuiabá. O manifesto seria pela falta de estrutura na unidade de saúde, como já foi denunciado anteriormente pelos próprios profissionais.
Os sindicalistas ressaltam que foram gastos cerca de R$ 6 milhões na reforma da unidade, mas os problemas estruturais persistem. “Não entendemos onde foi parar esse dinheiro. Nós, profissionais de saúde, não conseguimos enxergar ainda em que foi revertido, pois o que mais vemos são problemas nas unidades”, disse o presidente do Sindimed, Edinaldo Lemos, por meio da assessoria.
A medida estudada para amenizar a crise proposta foi a estadualização do Pronto Socorro da capital. O governo do Estado se comprometeu a gerir a unidade, por meio da contratação de uma Organização Social de Saúde (OSS). Todavia, o presidente do Sindimed diz que ainda faltam respostas para perguntas importantes. “Quantos leitos serão construídos. Eles serão ampliados, reformados. Quanto será investido na unidade?”, indagou.