O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM) abriu sindicância para investigar a morte de uma mulher, de 33 anos, em Cuiabá, e afirma que a empresa e os profissionais envolvidos no programa de plásticas a preços populares não têm inscrição, nem responsável técnico cadastrado no órgão no Estado. Até ontem o CRM e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) em Mato Grosso não tinham conhecimento sobre os médicos e profissionais que realizaram as cirurgias, nem a confirmação de quais procedimentos foram feitos.
A divulgação dos atendimentos e serviços prestados são feitos por redes sociais, a preços mais baixos e em até 24 pagamentos. Segundo informações em um grupo no qual foi anunciado, as plásticas variam de R$ 4,9 mil a R$ 12,8 mil e são realizadas por 3 médicos em todo o país. Os profissionais não são de Mato Grosso.
Segundo a presidente do CRM-MT, Maria de Fátima de Carvalho Ferreira, o conselho tomou conhecimento da morte da mulher pela imprensa e solicitou informações e prontuários médicos sobre o caso.A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica divulgou nota se solidarizando com os familiares da mulher e afirma que defende o cumprimento de normas e critérios cientíticos que garantam a segurança do paciente.